10/10/2015

Por que sou contra o aborto (Marcelo Berti)

Poucas coisas nesse mundo causam-me desgosto. Por assumir uma visão normativamente negativa da humanidade, acredito que a existência e a prática de atos deploráveis são possíveis aos homens, em qualquer época e lugar, religião ou filosofia, por qualquer razão ou falta dela, a quem quer que seja por quem quer que for. E isso é claramente demonstrado na experiência humana, seja nos livros de história ou nas histórias do Datena. Num mundo com claras tendências ao mal, tenho a convicção de que a maldade do homem pode ser manifesta de diferentes modos e a qualquer momento. Entretanto, a questão da luta pela liberdade do aborto me causa um amargo desgosto.

Eu não consigo entender como alguém teria condições morais para defender o aborto como uma questão de liberdade do indivíduo. Eu acredito que para encontrar qualquer consistência nesse tipo de argumento, a dessensibilização da consciência e a desumanização da vida são fundamentais. Entretanto, essas são duas coisas que não consigo fazer.

Para dessensibilizar a consciência desse modo é necessário abraçar alguma forma de niilismo, ou talvez alguma forma extremada de hedonismo, a ponto de considerar como válido apenas o desejo do ego em detrimento da existência de um ente, que por sua fraqueza precisa ser destituído de qualquer direito, vez ou voz. Por isso, pouco importa o que [ou melhor quem] é que perde o direito a vida, o que realmente importa é que indivíduo não perca a possibilidade da liberdade dos encargos da maternidade.

Para desumanizar a vida desse modo é necessário acreditar que existem diferentes tipos de vida, e que os estágios mais embrionários da vida são na verdade não humanos. Um embrião pode até ser considerado como vivo, mas não goza do status de humano. Por isso, exterminar a possibilidade de vida fora do útero de um embrião não pode ser classificado como um assassinato.

Como já disse, essas são premissas que eu não consigo assumir. Não consigo encontrar argumentos que sejam suficientes para suportar a validade moral dessas premissas. E é por isso que eu sou contra o aborto.

Por Marcelo Berti, publicado no Portal Bereianos

09/10/2015

A Sabedoria do Luto

Por Israel C. S. Rocha.

Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque naquela está o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração. O coração dos sábios está na casa do luto, mas o coração dos tolos na casa da alegria. (Eclesiastes 7:2 e 4)

Se por um lado as alegrias da vida tornam suportável os dissabores de nossa existência, o luto nos trás a sabedoria pela reflexão a que nos obriga. No luto não há arrogância, não há vaidade, nem raças, nem pobres e ricos, nem soldados e generais. Plebes e nobres se nivelam na dor, no sofrimento e na angústia de não mais ter alguém querido por perto.

O luto lembra a efemeridade da matéria e nos faz refletir sobre nós mesmos e o quanto é frívola nossa busca por riquezas terrenas, as quais nos tomam um precioso tempo. Como o tempo que poderia ter sido usado para passar mais tempo com a pessoa que se foi.

Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. (Mateus 6:19,20)

Quantas vezes diremos a quem nos ama: "não tenho tempo"? E depois nos remoeremos corroídos pela saudade e a dor por não poder voltar no tempo.

Jesus sofreu a dor do luto por Lázaro e chorou, os céus se enlutaram pela morte de Cristo na Cruz e nós estamos em permanente luto uma vez que morremos com Cristo para o mundo. Mas as bodas do Cordeiro virão e não mais estaremos em luto, pois ressucitaremos em glória com o Noivo e moraremos na Etenidade com Cristo, onde não haverá nem morte, nem choro, nem luto, nem tempo.

Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; (João 11:25)

30/09/2015

Não Desista na Adversidade

Por Israel C. S. Rocha.

E tornou Isaque e cavou os poços de água que cavaram nos dias de Abraão seu pai, e que os filisteus entulharam depois da morte de Abraão, e chamou-os pelos nomes que os chamara seu pai.

Cavaram, pois, os servos de Isaque naquele vale, e acharam ali um poço de águas vivas. E os pastores de Gerar porfiaram com os pastores de Isaque, dizendo: Esta água é nossa. Por isso chamou aquele poço Eseque, porque contenderam com ele. Então cavaram outro poço, e também porfiaram sobre ele; por isso chamou-o Sitna.

E partiu dali, e cavou outro poço, e não porfiaram sobre ele; por isso chamou-o Reobote, e disse: Porque agora nos alargou o Senhor, e crescemos nesta terra. (Gênesis 26:18-22)

Esta marcante passagem bíblica nos ensina aspectos importantes da vida cristã. O primeiro ponto é que, espiritualmente não importa o legado de nossos pais, cada um tem sua a vida de desafios, provas e vitórias individuais. O segundo aspecto é que, por vezes, nossas conquistas serão obstadas pela inveja e perseguição de outros; porém a perseverança e determinação de Isaque o levaram a não desistir, a procurar novas oportunidades, a cavar mais um poço e prevalecer. O terceiro é podemos ser afligidos em questões cruciais até mesmo para nossa sobrevivência, note que o poço em um deserto é essencial para a vida dos rebanhos bem como de Isaque, sua família e servos.

Jesus nos ensinou que nossa caminhada pelo Deserto da Vida será cheia de percalços, sentiremos sede, sofreremos injustiça e até nossa vida poderá estar em risco, mas, temos uma esperança:

(...) no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. (João 16:33b)

Porfiadores pelejarão contra nós e por vezes prosperarão em sua injustiça, mas devemos continuar com a vívida esperança e fé de que "Reobote" chegará e Sol da Justiça raiará sobre nossas cabeças. Isaque não se abateu sobre o que lhe fizeram, nem murmurou contra Deus, tampouco se encolerizou e buscou justiça por meios humanos, mas simplesmente largou tudo e tentou novamente. Assim deve ser nossa caminhada cristã, com bom ânimo, apesar das injustiças e aflições, por que nosso Senhor venceu tudo isto, e n'Ele também havemos de vencer aqui ou em Seu Reino na Eternidade.

29/09/2015

Notícias SET/15

20/09/2015

Os 10 Mandamentos

Por Israel C. S. Rocha.

Uma análise dos mandamentos à luz do Novo Testamento, isto é, o período da Graça de Deus iniciado com a ressurreição de Jesus e como, levianamente, escolhemos os mandamentos que nos convém seguir, negligenciando arbitrariamente outros.

Os 10 Mandamentos escritos por DEUS em tábuas de pedra e entregues à Moisés no monte Sinai, revelam uma importante uma característica divina: o zelo para com Seu povo. A leis de Deus, registrado no vigésimo capítulo do livro do Êxodo e no quinto capítulo de Deuteronômio, são perfeitas e seu cumprimento garantem segurança e estabilidade espiritual e social.

Jesus veio cumprir a Lei e não a abolir, como vimos no artigo O Evangelho Segundo Jesus, pois "Amar a Deus de todo o coração e ao próximo como a si mesmo", sintetiza toda a Lei e sua essência, sem a abolir em nenhum ponto sequer.

E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.
(Mateus 22:37-40)

Algumas tradições do Pentateuco (ou Torá, os cinco primeiros livros do cânon bíblico, Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio) foram abolidas pelo sacrifício substitutivo de Jesus na Cruz do Calvário, tais como a circuncisão e o sacrifício de animais para expiação de pecados, como abordado no artigo Importa Nascer de Novo, mas a Lei deve ser preservada intacta e escrita em nossos corações.

Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra Ti. (Salmo 119.11)
Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. (Salmo 1:2)

11/09/2015

Ladrões da Alegria (Pr. Hernandes Dias Lopes)

Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos. (Filipeses 4:4)

Você é uma pessoa feliz? Nessa preciosa pregação, o Pr. Hernandes Dias Lopes nos ensina que a felicidade do cristão não é circunstancial, nem um sentimento, tampouco a ausência de coisas ruins ou a presença de coisas boas. A felicidade do crente é Jesus Cristo.

04/09/2015

10 Atentados de Falsa Bandeira que Mudaram a História

Atentado de Falsa Bandeira é o nome modernamente atribuído a ações internas de um governo que são atribuídas a outros governos, grupos ou pessoas. Trata-se de termo historicamente herdado a partir da estratégia dos antigos piratas de fingir estarem à deriva, ou abordarem outros navios, utilizando uma bandeira falsa. Neste elucidativo artigo do Portal A Nova Ordem Mundial, são expostas os 10 maiores atentados, muito possivelmente internos, os quais mudaram o curso da História.