30/12/2016

O Suicídio da Alemanha

Por Guy Millière. Traduzido por Joseph Skilnik do original
'The Suicide of Germany' via Portal Julio Severo

O ataque em Berlim de 19 de dezembro de 2016 era uma tragédia anunciada. A chanceler alemã Angela Merkel criou as condições que o tornaram factível. Cabe a ela uma enorme responsabilidade. Geert Wilders, membro do Parlamento da Holanda e um dos únicos líderes políticos com clara visão da Europa, a acusou de estar com as mãos sujas de sangue. Ele está certo.

Quando Merkel decidiu abrir as portas da Alemanha para centenas de milhares de muçulmanos do Oriente Médio e de países mais distantes ainda, ela deveria estar ciente que havia jihadistas escondidos nas multidões que inundaram o país. Ela também deveria saber que a polícia alemã não tinha condições de controlar o turbilhão de pessoas que entraram no país e que seria rapidamente sobrecarregada pelo número de pessoas que teria que controlar. Mesmo assim ela abriu as portas.

Quando ocorreram centenas de estupros e ataques sexuais em Colônia e outras cidades da Alemanha na véspera de Ano Novo do ano passado, ela assinalou que os responsáveis devem ser punidos", independentemente da sua origem", mas ela não mudou sua política. Quando os ataques ocorreram em Hanover, Essen, Wurzburg e Munique, ela demorou a verbalizar alguma coisa e na sequência pronunciou frases com palavras cuidadosamente calculadas no tocante à "necessidade" de combater o crime e o terror. Ainda assim ela não mudou a política.

Ela só mudou seu posicionamento recentemente, ao que tudo indica, porque quer se candidatar novamente em 2017 e viu sua popularidade em declínio.

Os comentários que ela fez imediatamente após os ataques de 19 de dezembro foram entorpecedores. Ela realçou que "se o criminoso for um refugiado" será "muito difícil de suportar" e será "particularmente repugnante para todos os alemães que ajudam os refugiados diariamente".

Comentários dessa natureza poderiam simplesmente ser considerados ingênuos se tivessem sido proferidos por alguém não informado, mas Angela Merkel não tem essa justificativa. Ela não podia ignorar os alertas dos serviços secretos alemães e norte-americanos dizendo que terroristas do Estado Islâmico estavam escondidos entre os refugiados e que estavam planejando usar caminhões em ataques relacionados ao Natal. A situação que os alemães estão suportando por mais de um ano tem sido extremamente complicada. A criminalidade "disparou", doenças extintas há décadas foram trazidas ao país e não há vacinas — por terem sido descontinuadas há tanto tempo — segundas moradias estão sendo desapropriadas pelo governo para abrigar migrantes sem nenhum tipo de compensação e assim por diante. Não demorou muito para se descobrir que o principal suspeito do ataque em Berlim era um requerente a asilo que morava em um abrigo para refugiados.

Em outro país Merkel estaria envergonhada e inclinada a renunciar, na Alemanha ela está concorrendo à reeleição.

A população alemã envelheceu e a taxa de natalidade é perigosamente baixa: 1,38 filhos por mulher. Os imigrantes estão substituindo a população alemã que está desaparecendo pouco a pouco. Os alemães que estão morrendo são cristãos ou mais frequentemente secularistas não religiosos. Como acontece em toda a Europa o cristianismo está desaparecendo, os imigrantes que estão substituindo os alemães são muçulmanos.

A economia alemã ainda é forte, mas está perdendo força. Retornos sobre o capital investido estão em declínio. Justamente numa época em que o capital humano é a principal fonte de lucros, o capital humano alemão está em colapso: indivíduos de países subdesenvolvidos não têm condições de substituir com facilidade os alemães altamente qualificados. A maioria não tem qualificação para ingressar no mercado de trabalho, recém-chegados permanecem por muito tempo desempregados e dependentes do Estado. Dos 1,2 milhões de migrantes que chegaram à Alemanha em 2014 e 2015 apenas 34.000 encontraram trabalho. A taxa de desemprego é baixa porque há uma crescente falta de emprego: hoje 61% dos alemães estão na faixa entre 20 e 64 anos de idade. Estima-se que em meados deste século esse número cairá para 41%.

Discursos de propaganda politicamente correta, que são inesgotavelmente transmitidos na Alemanha - assim como no resto da Europa — nunca falam da demografia. Em vez disso, eles refutam qualquer evidência de que a economia alemã não está indo bem. Eles também dizem que o Islã e o cristianismo são equivalentes, eles estão obstinadamente cegos diante do fato do Islã ser mais do que uma religião: é um sistema político, econômico e moral que engloba todos os aspectos da vida e nunca coexistiu por um período razoável ou de maneira pacífica em uma cultura diferente da sua. Esses discursos ignoram quase por completo a ascensão do Islã radical e do terrorismo jihadista. Em seu lugar argumentam que o Islã radical é uma seita marginal e que o terrorismo jihadista recruta unicamente lobos solitários ou doentes mentais. Acima de tudo, repetem constantemente que qualquer crítica à migração ou ao Islã é humilhante e racista.

A população alemã está intimidada pelo medo, tanto pelo comportamento antissocial de muitos migrantes como pelo patrulhamento ideológico policial de seu próprio governo. Muitos alemães sequer se atrevem a falar. Aqueles que usam o transporte público resignam-se aos insultos. Eles abaixam a cabeça e fogem para o refúgio de suas casas. Idas a restaurantes e teatros despencaram drasticamente. As mulheres se resignaram a usar roupas "discretas" e têm o cuidado de não saírem sozinhas. Protestos organizados pelo PEGIDA (Europeus Patriotas contra a Islamização do Ocidente) nunca atraíram um grande número de indivíduos depois que uma fotografia de seu fundador foi divulgada na qual ele aparecia estilizado como Hitler.

O partido Alternativa para a Alemanha (AFD), que exige a suspensão da imigração muçulmana para a Alemanha e continua angariando votos, no entanto, segue sendo um partido minoritário. A lei que condena o incitamento ao ódio (Volksverhetzung), que supostamente se destina a impedir o retorno às ideias nazistas, é usada como uma espada contra qualquer um que se manifeste de forma mais dura em relação à crescente islamização do país.

Em 20 de dezembro Angela Merkel foi depositar rosas brancas na cena do ataque ao mercado de Natal. Milhares de alemães fizeram o mesmo. Muitos trouxeram velas e choraram. Mas a raiva e a vontade de combater a ameaça continua praticamente ausente. Depois de algumas semanas, a página será virada - até que aconteça de novo.

Nada melhor descreve o estado atual da Alemanha do que o triste destino de Maria Landenburger, uma adolescente de dezenove anos de idade, assassinada no início de dezembro. Maria Landenburger, membro de uma organização de ajuda aos refugiados, estava entre aqueles que acolheram migrantes em 2015. Ela foi estuprada e assassinada por um dos indivíduos que estava ajudando. A família dela pediu a qualquer um que quisesse prestar uma homenagem à sua filha que doasse dinheiro para as associações de refugiados, para que mais refugiados pudessem vir para a Alemanha.

A grande maioria dos alemães não quer enxergar que a Alemanha está em guerra porque um inimigo implacável declarou guerra contra eles. Eles não querem enxergar que foi declarada guerra contra a civilização ocidental.

Eles aceitam a derrota e docilmente fazem o que os jihadistas lhes dizem para fazer, eles se curvam.

Ao analisar o ataque de 19 de dezembro na feira natalina, o jornalista alemão Josef Joffe, editor do Die Zeit, explicou a decisão de Angela Merkel de acolher os refugiados como "um ato de expiação" e uma maneira de acolher uma população ameaçada sete décadas depois do Holocausto. Ele também explicou a passividade de muitos alemães movidos por um sentimento de culpa coletiva.

Se Joffe estiver certo, se Angela Merkel não vê a diferença entre judeus sendo exterminados pelos nazistas e muçulmanos que ameaçam exterminar cristãos, judeus e outros muçulmanos, ela é ainda mais ignorante do que parece.

Se muitos alemães estão repletos de culpa coletiva a ponto de quererem compensar o que a Alemanha fez aos judeus acolhendo centenas de milhares de muçulmanos, muitos dos quais declaram abertamente que desejam substituir a cultura judaico-cristã da Alemanha pela do Islã e que estão substituindo a população cristã pela muçulmana — que incluirá assassinos cruéis em suas fileiras — mostra que os alemães de hoje se odeiam tanto que desejam a sua própria destruição ou então que simplesmente perderam a determinação de defender o lhes é precioso — ato este conhecido como rendição.

27/12/2016

Novo Ano velhos hábitos

Por Israel C. S. Rocha

Um Novo Ano se aproxima trazendo...

  • novos desafios,
  • novas tragédias,
  • novas risadas,
  • novas angústias,
  • novas surpresas,
  • novos dissabores...
  • Novas lutas,
  • novas vitórias e conquistas...

Um tempo de superação, um tempo de adoração, um novo tempo cada vez mais próximo do Fim dos Tempos.

Fogos iluminarão os céus encantando por suas cores e incomodando por seus ruídos, ondas serão puladas, simpatias e despachos serão feitos, pessoas vestidas de branco concentrarão energia positiva e bons fluidos para repelir os maus espíritos e pedir o favor dos bons para que tenham um ano feliz e próspero.

Novo Ano, velhos hábitos e nada melhora. Afundamos cada vez mais no pecado, na degradação moral, na apatia e blasfêmia contra Deus. Velhos hábitos já realizados por povos pagãos desde os tempos mais remotos. Povos que se esqueceram de Deus e que adoram o próprio ventre.

Inúmeros rituais serão feitos a centenas de deuses e entidades, não desprezo a boa intenção de uma fração destes, mas a grande maioria fará coisas mais terríveis do que fizeram no ano anterior: embebedar-se-ão mais, xingarão mais no trânsito, mentirão mais, adulterarão e fornicarão mais, serão mais violentas, agredirão mais suas esposas física e verbalmente, desrespeitarão mais seus pais, desonrarão mais seus corpos, experimentarão mais drogas, afundarão ainda mais no infindável lamaçal da autodestruição. Seguindo a Thelema crowleiana, vagarão ainda perdidos em um oceano de trevas embriagados pelo sexo, entorpecidos pela rebeldia contra o sistema.

Acorde ó néscio. Levante-se em nome de Jesus da sepultura!

Jesus vem! Quisera eu que fosse neste próximo ano o advento de Sua Gloriosa Vinda. Mas, ainda que não venha o Senhor para Sua Noiva, Ele virá para muitos. Para todos aqueles que serão ceifados pela morte, Jesus virá, seja para Eternidade com Deus, seja para a Eternidade no Inferno, para muitos Jesus virá.

Os sinais proféticos da Segunda Vinda são muitos:

  • reconstrução do Terceiro Templo em Israel,
  • o califado islâmico,
  • a esquerdização-transgenerização-hiperssexualização do mundo,
  • o colapso moral e social,
  • fomes, pragas,
  • a natureza em dores de parto e
  • a crescente onde de perseguição aos cristãos.
Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. (Romanos 8:22)

Claro que se ainda não for a hora (que somente Deus a sabe) esse movimento será atabalhoado, mas Deus tem avisado de uma Grande Perseguição em escala mundial. Em muitos lugares ser cristão já é sentença de morte, perda de emprego, represálias... a noiva de Cristo tem deveras sofrido, quer pela violência quer pelas heresias que a tentam desviar das Escrituras.

A Noiva do Cordeiro precisa clamar e anelar pela vinda do Noivo, deixar as tentações e prazeres mundanos e desejar ardorosamente a vinda de Jesus. Voltará o Noivo para uma Noiva que não O deseja? Que noivo voltaria para uma noiva distraída e cujo coração não está nele?

Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir. (Mateus 25:13)

Que neste novo ano, estejamos tão perto do Senhor quanto está Sua Vinda. Que estejamos preparados para subir e prontos a não negar Seu Nome ainda que nossas vidas estejam em risco. Que o Senhor tenha misericórdia de nós, para nos guardar, para nos suportar, para prover, encorajar e nos dar poder e autoridade para pregar Sua Palavra enquanto é dia.

Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar. (João 9:4)

Que a graça de Deus converta nossos corações e nos ajude neste próximo ano. Maranata!

12/12/2016

Maria é a mãe de Deus?

Joseph Farah. WND via Portal Julio Severo.

Minha reverente coluna em inglês sobre Maria-Miriã, a mãe de Jesus-Yeshua, no Dia de Natal teve a intenção de mostrar um lado dessa heroína da fé que raramente é considerada em sermões nas igrejas, filmes e livros sobre o Natal e até mesmo nas belas canções sobre ela. O fato é que a maioria das respostas que recebi sobre o artigo foi positiva.

E então houve esta resposta de Joe Sterns:

Maria é a mãe de Deus. A ginástica retórica que os protestantes usam para negar isso é cômica. Mas eis um silogismo simples:

1. Jesus é Deus.

2. Maria era a Mãe de Jesus.

Quero agradecer ao Sr. Sterns pelo desafio. Contudo, a suposição dele de que sou “protestante” é factualmente incorreta. Muitas pessoas acham que dá para se dividir a totalidade do mundo cristão em dois grupos: católicos e protestantes. Isso simplesmente não é verdade.

Embora os protestantes incluam muitas denominações não católicas, é totalmente errado dividir todo o Cristianismo nesses dois subgrupos. Permita-me explicar a razão. Essa suposição pressupõe que o catolicismo é a religião cristã original — a única religião que existia depois da ascensão de Jesus. Entretanto, não existe nenhuma evidência histórica ou bíblica que indique tal coisa, embora haja evidência histórica e bíblica esmagadora para provar o contrário.

Dava para se chamar, com exatidão, a religião cristã original, nos termos de hoje, de “judaísmo messiânico.” Maria-Miriã, José-Yosef, Tiago-Yacob, Pedro-Shimon, Paulo-Shaul, João-Yochanan e todos os primeiros apóstolos e discípulos eram judeus — judeus que nunca pararam de ser judeus, judeus que adoravam no Templo e nas sinagogas a vida inteira, judeus que abraçavam seu Messias judeu, judeus que seguiam a Lei de Moisés, guardavam o Sábado e os santos dias bíblicos de Levítico 23 exatamente como Jesus-Yeshua fazia. Em outras palavras, sempre houve outras formas de Cristianismo além do catolicismo. Ser “cristão” significa simplesmente ser um seguidor do Messias — “Cristo” é a palavra grega para “Messias.”

A Reforma protestante só chegou aproximadamente 1.600 anos depois. Antes disso, e depois, sempre houve cristãos que nunca aceitaram o catolicismo nem pertenciam a uma denominação protestante. Sempre haverá.

Embora eu tenha sido criado como católico e mais tarde me juntei a várias denominações protestantes e adorei a Deus em igrejas não-denominacionais, hoje me considero simplesmente um seguidor de Jesus-Yeshua na tradição dos cristãos do primeiro século que aceitam só a Bíblia como a Palavra inspirada de Deus.

Agora, vamos ao silogismo não tão simples: Sim, Jesus é Deus. E, sim, Maria-Miriã era a mãe de Jesus. Contudo, a questão não termina aí.

Jesus-Yeshua já existia antes de Seu nascimento por meio de Maria-Miriã. Aliás, segundo a Bíblia nos diz, Jesus-Yeshua foi o Criador do universo. Sim, o Criador do universo. Considere João 1:1-3 (King James Atualizada):

No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus. Ele, a Palavra, estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas através dele, e, sem Ele, nada do que existe teria sido feito.

Eis um silogismo que é relevante:

1. Jesus é a Palavra.

2. A Palavra estava com Deus e era Deus.

3. Todas as coisas foram feitas através dele.

Além disso, só para não deixar espaço algum para ambiguidade, considere João 1:10 (King James Atualizada):

Aquele que é a Palavra estava no mundo, e o mundo foi feito através dele, mas o mundo não o reconheceu. (João 1:10).

E então há João 8:58 (King James Atualizada) dos próprios lábios de Jesus-Yeshua:

Respondeu-lhes Jesus: ‘Em verdade, em verdade vos asseguro: antes que Abraão existisse, Eu Sou.’ (João 8:58).

Considere também Hebreus 1:1-2 (King James Atualizada):

Havendo Deus, desde a antiguidade, falado, em várias ocasiões e de muitas formas, aos nossos pais, por intermédio dos profetas, nestes últimos tempos, nos falou mediante seu Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo o que existe e por meio de quem criou o Universo. (Hebreus 1:1-2)

Por último, Efésios 3:9 (Almeida Corrigida Fiel):

E demonstrar a todos qual seja a comunhão do mistério, que desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou por meio de Jesus Cristo. (Efésios 3:9)

Maria-Miriã não é depreciada pelo fato de que não a chamamos de mãe de Deus. Ela foi escolhida entre todas as mulheres que já viveram para ser a mãe de Jesus-Yeshua, de modo que Ele pudesse morrer pelos nossos pecados, ser nosso Expiador, Redentor, Rei e Sumo Sacerdote. Isso não é mais que suficiente para tê-la na mais elevada consideração, bendita entre todas as mulheres e a serva do Senhor?

Traduzido por Julio Severo do original em inglês do WND (WorldNetDaily): Is Mary the mother of God?