31/10/2015

A Perseguição Vindoura (Jeremy James)

Quanto sofrimento e perseguição suportarão
os cristãos antes da Tribulação?

Esta pergunta talvez seja a mais desagradável que possamos fazer. Ela se estende sobre todos os que amamos e afeta todos os aspectos de nossas vidas. Ela ameaça derrubar e dilacerar tudo o que nos esforçamos para conquistar. E expõe nossa fé ao mais exigente teste que podemos imaginar.

Vejamos o que aconteceu aos cristãos em épocas anteriores. Quase todos os que vieram a Cristo durante ou logo após a era apostólica foram perseguidos de uma forma ou outra. Seus parentes pagãos os rejeitaram, eram com frequência expulsos de sua comunidade e por vezes, tinham dificuldade de obter alimento. Eles também estiveram sujeitos, em muitos lugares a perseguição pelo Estado e pressionados a negar sua fé cristã. Aqueles que se recusavam eram brutalmente tratados e até mesmo mortos.

Houve uma curta pausa na época em que o imperador Constantino adotou o cristianismo como religião oficial do império. No entanto, muitos que professavam ser cristãos nesta época o eram apenas no nome, tendo simplesmente escolhido as falsas doutrinas da Igreja Católica Romana, que estava então em formação.

Quando os muçulmanos começaram sua campanha de terror no Norte da África e Oriente Médio, eles deram aos cristãos uma difícil escolha: converter ao Islã ou morrer. A maioria escolheu a morte e morreram como mártires. Cerca de metade dos cristãos no mundo naquela época foram assassinados pelos muçulmanos.

Os cristãos foram cruelmente explorados sob o jugo tirânico do feudalismo por vários séculos, servindo como servos à elite dominante ou escravizados pela alta carga de impostos. Muitas vezes alistados como forma de punição em exércitos locais para lutar suas guerras fúteis. As condições de vida beiravam quase sempre a subsistência e a expectativa de vida era menos de metade do que é hoje.

Como Roma cresceu em poder, ela instituiu três programas de destruição e convulsão social. O primeiro foram as Cruzadas, que levou à morte, mutilação ou ao empobrecimento de milhões de cristãos em toda a Europa. Em seguida veio a Inquisição, que funcionou por várias centenas de anos e causou a morte por execução de centenas de milhares de cristãos inocentes, assim como a tortura ou prisão de milhões mais, o roubo de suas propriedades e a destituição de suas famílias.

Então veio a brutal campanha de repressão conhecida como Contra-Reforma, onde os cristãos crentes na Bíblia cristãos foram caçados e sistematicamente assassinados em praticamente todas as partes da Europa. O clímax foi atingido com a anarquia generalizada e a terrível carnificina ocorrida na Guerra dos Trinta Anos, 1618-1648. Milhões morreram de fome e doenças em longos bloqueios e cercos, ataques brutais a cidades e aldeias indefesas e pelas atrocidades cometidas pelos ferozes exércitos e sádicos mercenários empregados por Roma e seus aliados para destruir a Reforma.

Detalhe de uma pintura por Sebastian Vrancx e Jan Brueghel da Guerra dos Trinta Anos

Está claro por este breve resumo que por 1600 anos ou mais cristãos crentes na Bíblia tiveram uma difícil e perigosa existência. A abertura dos Estados Unidos no final do século XVII trouxe um certo alívio. Pela primeira vez na história eles puderam praticar sua religião em grande número, terem seus próprios bens, estudar a Bíblia, evangelizar e deslocarem-se livremente de um lugar para outro sem medo, assédios e perseguições.

Roma odeia os Estados Unidos, uma vez que é a única região na terra que continuou a desafiar a sua influência. As primeiras gerações de cristãos a popular a América do Norte foram imensamente gratos a este presente dado pelo SENHOR. Mas na medida em que seus descendentes prosperavam, perderam o inimigo de vista. Roma nunca se esqueceu deles; simplesmente mudou de estratégia a qual funcionou muito bem.

Nos últimos cem anos ou mais os americanos têm sido atraídos para uma versão do Cristianismo que não tem poder para salvar. Como resultado, a grande maioria dos professos cristãos nos EUA estão sob a ilusão de que o mundo lhes deves uma vida tranquila ou, pelo menos uma existência segura e previsível. Eles nunca conheceram perseguição ou opressão religiosa e têm pouca compreensão de que, por 1.600 anos ou mais, uma sombra tinha sido lançada sobre a vida de quase todos os crentes. Poucos leram ou mesmo ouviram falar do Livro dos Mártires de John Foxe. Poucos reconhecem que as liberdades e os benefícios que desfrutam hoje foram conquistados através de sangue dos santos, um tesouro fabuloso que tem tem sido desde então esbanjado em infindáveis entretenimento e prazeres vazios.

O Espelho do SENHOR

No início deste ano o Senhor ergueu um espelho para o povo da América. Ele mostrou-lhes dois reflexos horrendos: Planned Parenthood (Paternidade Planejada) e Ashley Madison (site de encontros adúlteros). Estas organizações pecaminosas foram apoiadas financeiramente por milhões de americanos "comuns" e toleradas pelo resto da sociedade. Poucas igrejas cristãs os condenaram, e menos ainda o fizeram de forma consistente. Uma igreja que não toma posição em nada, não serve para nada, e uma igreja que não representa nada não permanecerá por muito tempo.

Muitos cristãos na América, em 1900, reconheceram que esta crise tinha surgido em sua geração. O mais zeloso entre eles reuniu forças para defender a verdadeira doutrina cristã e produziu o livro "Os Fundamentos" (The Fundamentals). Mas as gerações seguintes sucumbiram ao sussurro tranquilizante do ecumenismo, inclusão e diálogo inter-fé. Por volta de 1960 uma degradação fatal tinha se instalado e o colapso final da igreja que crê na Bíblia estava quase garantido.

Hoje nós chegamos nessa conjuntura, onde o Inimigo pode praticamente desferir o derradeiro golpe a qualquer momento, um golpe tal que as estruturas institucionais dos Estados Unidos serão lançadas em desordem e confusão, onde a vida 'normal' deixará de existir e onde os cristãos de todos os estratos da sociedade poderão ser reunidos e realocados em campos de trabalhos forçados.

Isto pode parecer impensável. Infelizmente, os cristãos de hoje vagam tão longe da Palavra de Deus que não mais conseguem entender a íntima ligação entre julgamento e misericórdia. Esperando infindável misericórdia em uma era de misericórdia, eles se esquecem que o pecado deve ser julgado e é grande o pecado daqueles que foram grandemente abençoados.

Babilônia

O poderoso império de Nabucodonosor e seus descendentes foi derrubado em uma noite. Sim, uma noite! Esta foi uma dinastia imperial que governou o mundo inteiro, que tinha vastos exércitos e riqueza incalculável, que possuía o melhor equipamento militar e todas as vantagens estratégicas. E, no entanto, foi totalmente derrubada em apenas uma noite.

A Queda da Babilônia por John Martin

Para entender onde estamos hoje, precisamos estudar a Palavra de Deus. Através dela o SENHOR revela Sua vontade e Seus caminhos. Através dela Ele responde às nossas mais profundas e desconcertantes perguntas. Ao abordar a questão apresentada no começo deste artigo, não posso fazer mais do que apontar para as respostas que eu encontrei na Palavra de Deus. Ao fazê-lo eu espero prover alguma direção no assunto o qual acredito que brevemente importunará quase todos os filhos de Deus em nosso mundo.

Por que os justos sofrem?

Sempre pareceu-me muito importante que o livro mais antigo da Bíblia, o Livro de Jó, lida com a mais dura possível questão: Por que os justos sofrem? Não somente Deus aborda esta questão em primeiro lugar, como O faz com extraordinário detalhamento. No final do livro, Jó finalmente começa a perceber que Deus supervisiona e autoriza todas as coisas por meio de Sua soberana vontade.

Há momentos em que nós compreendemos os Seus caminhos (ou parecemos compreender), mas também há momentos em que não temos nenhum entendimento do que Ele está fazendo em nossas vidas, ou porquê. Deus lida com a questão mais difícil em primeiro lugar, creio eu, por que precisamos ver todas as outras verdades presentes nas Escrituras através da lente de sua soberania absoluta. o Homem se rebelou em primeiro lugar, porque não aceitou completamente a soberania absoluta de Deus, nem a entendeu.

A Esposa de Jó

Muitos nos dias vindouros reagirão como esposa de Jó, opondo-se furiosamente à futilidade de tudo o que ela e seu marido tinham de suportar. "Amaldiçoe Deus e morra!" blasfemou ela (Jó 2:9). Sua natureza caída e rebelde é claramente materializada em palavras de grande amargura. Este versículo - este único registro - é tudo o que se precisa para reconhecer a situação desta mulher. Antes disto, ela havia feito uma mordaz e retórica pergunta retórica ao seu marido: "Ainda reténs a tua retidão?" - Ou seja: Por que raios você ainda confia em Deus?

A mulher de Jó

A Grande Desolação

Quando o profeta Habacuque viu a grande desolação que se abateria sobre a terra de Judá e seus habitantes, ele tremeu em si mesmo e disse: "podridão entrou nos meus ossos". Ele mal podia acreditar que algo tão terrível poderia acontecer ao seu povo, e ainda assim exclamou:

Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado;

Todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação. (Habacuque 3:17,18)

Em sua segunda carta a Timóteo, que Paulo escreveu de uma cela na prisão pouco antes de sua execução, o apóstolo lembrou seu amado pupilo - o primeiro pastor da cidade de Éfeso - de que:

todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições. (2 Timóteo 3:12b)

Esta gritante realidade é mencionada várias vezes no Novo Testamento. Por exemplo, Lucas registra que Paulo e Barnabé pregaram que:

devemos por meio de muitas tribulações entrar no reino de Deus. (Atos 14:22).

O próprio Cristo disse:

Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós. (João 15:20)

Pedro foi além quando escreveu:

Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas. (1 Pedro 2:21)

É difícil escapar à conclusão de que um cristão verdadeiramente nascido de novo deve esperar enfrentar dificuldades na vida, simplesmente porque ele é um cristão. Tais dificuldades podem até mesmo se transformar em perseguição deliberada. A história corrobora isto. Bem mais da metade dos cristãos que já viveram enfrentaram à sombra da perseguição.

Quando Cristo avaliou a conduta as Sete Igrejas em Apocalipse, as quais expressam coletivamente o caráter e a condição da igreja como um todo ao longo do tempo, Ele fez várias vezes referência à perseguição:

Conheço as tuas obras, e tribulação, e pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus, e não o são, mas são a sinagoga de Satanás.

Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida. (Apocalipse 2:9,10)

Cristo também mencionou sete vezes nos capítulos 2 e 3: ao cristão que "vencer".

Muito provavelmente, muito disso causa estranheza de muitos crentes de hoje. Isto não é o que pastores ensinaram. Talvez o tenham, mas é o que Cristo ensinou.

A Perseguição Vindoura

Pelo que temos visto recentemente, está claro que cristãos que permanecerem fiéis à Palavra de Deus e que se recusem a ceder serão perseguidos em alguns anos. E mais, a perseguição pode não necessariamente começar apenas com multas e advertências policiais e se ampliar lentamente. Ao invés disso, ela pode vir de forma súbita e perturbadora e afetar um grande número de pessoas de uma só vez.

A grande tragédia é que a maioria dos crentes de hoje não estão preparados para isso. Seus professores da Bíblia nunca lhes ensinaram sobre a perversidade de Satanás, sua astúcia e crueldade. Eles mal conseguem acreditar que exista todo um exército de seres sobrenaturais que os odeiam com um ódio terrível demais para se descrever. Eles parecem não perceber que o inimigo quer destruir cada um deles, para apagar completamente qualquer vestígio do cristianismo da face da terra e substituí-lo por um perverso sistema de escravização moral, mental e física.

Para encerrar eu gostaria de chamar a atenção para quatro versículos do Salmo 60 que eu sinto encapsular muito do que temos discutido até aqui:

Ó Deus, tu nos rejeitaste, tu nos espalhaste, tu te indignaste; oh, volta-te para nós. Abalaste a terra, e a fendeste; sara as suas fendas, pois ela treme. Fizeste ver ao teu povo coisas árduas; fizeste-nos beber o vinho do atordoamento. Deste um estandarte aos que te temem, para o arvorarem no alto, por causa da verdade. (Selá.) (Salmos 60:1-4)

Quando o apóstolo Paulo fala da nossa esperança, ele não usa o sentido moderno desta palavra, isto é, algo desejável mas incerto. Pelo contrário, a esperança de cada crente verdadeiro é fundamentado em algo que é certo de que vai acontecer! Devemos viver diariamente na certeza de que tudo o que Cristo predisse irá acontecer. Mesmo se todas as nossas esperanças terrenas forem destruídas, esta certeza gloriosa e imutável certeza permanecerá.

Aqueles que são fortes serão chamados para animar, confortar e encorajar os aflitos ou debilitados por estes eventos vindouros. A força deles, que parecerá por vezes milagrosa, virá unicamente da raiz e fundamento da esperança, que é o próprio Cristo.

Justo é o Senhor em todos os seus caminhos, e santo em todas as suas obras. (Salmos 145:17)

The Coming Persecution, Jeremy James, 7 de Setembro de 2015

Traduzido por Israel C. S. Rocha

25/10/2015

Notícias OUT/15

24/10/2015

É Possível um Crente Fiel Viver sem Orar?
(Pr. Hernandes Dias Lopes)

É possível um cristão viver sem orar?
Pode um cristão fiel a Deus dispensar a oração?
É possível a igreja ser santa e piedosa sem orar?
Você crê na oração?

Parece que nos dias atuais a igreja se esqueceu da prioridade da oração, deixou de ser a marca da igreja. Assista a esta exortação e descubra o que a Bíblia fala sobre a oração e como é impossível vencer o mundo sem ela.

18/10/2015

Harvard: Direito da posse de arma
reduz criminalidade (Portal IMB)

Portal IMB, 04/04/2015.

Os recentes acontecimentos em Ottawa, Canadá, comprovam, pela enésima vez, que controle de armas serve apenas para deixar uma população pacífica ainda mais vulnerável.O desarmamento não apenas deixa uma população menos livre, como também a deixa menos segura. E não existe liberdade individual se o indivíduo está proibido de se proteger contra eventuais ataques físicos. Liberdade e autodefesa são conceitos totalmente indivisíveis. Sem o segundo não há o primeiro.

Respeitar o direito de cada indivíduo poder ter armas de fogo ainda é a melhor política de segurança, como os fatos listados abaixo mostrarão. Já restringir, ou até mesmo proibir, o direito de um indivíduo ter uma arma de fogo o deixa sem nenhuma defesa efetiva contra criminosos violentos ou contra um governo tirânico.

A Universidade de Harvard, que não tem nada de conservadora, divulgou recentemente um estudo que comprova que, quanto mais armas os indivíduos de uma nação têm, menor é a criminalidade. Em outras palavras, há uma robusta correlação positiva entre mais armas e menos crimes. Isso é exatamente o oposto do que a mídia quer nos fazer acreditar.

Mas o fato é que tal correlação faz sentido, e o motivo é bem intuitivo: nenhum criminoso gostaria de levar um tiro.

Se o governo de um país aprova um estatuto do desarmamento, o que ele realmente está fazendo é diminuindo o medo de criminosos levarem um tiro de cidadãos honestos e trabalhadores, e aumentando a confiança desses criminosos em saber que suas eventuais vítimas — que obedecem a lei — estão desarmadas.

A seguir, 20 fatos pouco conhecidos que comprovam que, ao redor do mundo, mais armas deixam uma população mais segura.

  1. Um estudo publicado pela Universidade de Harvard — Harvard Journal of Law & Public Policy — relata que países que têm mais armas tendem a ter menos crimes
  2. Ao longo dos últimos 20 anos, as vendas de armas dispararam nos EUA, mas os homicídios relacionados a armas de fogo caíram 39 por cento durante esse mesmo período. Mais ainda: “outros crimes relacionados a armas de fogo” despencaram 69%.
  3. Ainda segundo o estudo da Harvard, os nove países europeus que apresentam a menor taxa de posse de armas apresentam taxas de homicídios que, em conjunto, são três vezes maiores do que as dos outro nove países europeus que apresentam a maior taxa de posse de armas.
  4. Quase todas as chacinas cometidas por indivíduos desajustados nos Estados Unidos desde 1950 ocorreram em estados que possuem rígidas leis de controle de armas.

    Com uma única exceção, todos os assassinatos em massa cometidos nos EUA desde 1950 ocorreram em locais em que os cidadãos são proibidos de portarem armas. Já a Europa, não obstante sua rígida política de controle de armas, apresentou três dos seis piores episódios de chacinas em escolas.

  5. Os EUA são o país número 1 do mundo em termos de posse de armas per capita, mas estão apenas na 28ª posição mundial em termos de homicídios cometidos por armas de fogo para cada 100.000 pessoas.
  6. A taxa de crimes violentos nos EUA era de 757,7 por 100.000 pessoas em 1992. Já em 2011, ela despencou para 386,3 por 100.000 pessoas. Durante esse mesmo período, a taxa de homicídios caiu de 9,3 por 100.000 para 4,7 por 100.000. E, também durante esse período, como já dito acima, as vendas de armas dispararam.
  7. A cada ano, aproximadamente 200.000 mulheres nos EUA utilizam armas de fogo para se proteger de crimes sexuais.
  8. Em termos gerais, as armas de fogo são utilizadas com uma frequência 80 vezes maior para impedir crimes do que para tirar vidas.
  9. O número de fatalidades involuntárias causadas por armas de fogo caiu 58% entre 1991 e 2011.
  10. Apesar da extremamente rígida lei desarmamentista em vigor no Reino Unido, sua taxa de crimes violentos é aproximadamente 4 vezes superior à dos EUA. Em 2009, houve 2.034 crimes violentos para cada 100.000 habitantes do Reino Unido. Naquele mesmo ano, houve apenas 466 crimes violentos para cada 100.000 habitantes nos EUA.
  11. O Reino Unido apresenta aproximadamente 125% mais vítimas de estupro por 100.000 pessoas a cada ano do que os EUA.
  12. Anualmente, o Reino Unido tem 133% mais vítimas de assaltos e de outras agressões físicas por 100.000 habitantes do que os EUA.
  13. O Reino Unido apresenta a quarta maior taxa de arrombamentos e invasões de residências de toda a União Europeia.
  14. O Reino Unido apresenta a segunda maior taxa de criminalidade de toda a União Europeia.
  15. Na Austrália, os homicídios cometidos por armas de fogo aumentaram 19% e os assaltos a mão armada aumentaram 69% após o governo instituir o desarmamento da população.
  16. A cidade de Chicago havia aprovado uma das mais rígidas leis de controle de armas dos EUA. O que houve com a criminalidade? A taxa de homicídios foi 17% maior em 2012 em relação a 2011, e Chicago passou a ser considerada a “mais mortífera dentre as cidades globais“. Inacreditavelmente, no ano de 2012, a quantidade de homicídios em Chicago foi aproximadamente igual à quantidade de homicídios ocorrida em todo o Japão.
  17. Após essa catástrofe, a cidade de Chicago recuou e, no início de 2014, voltou a permitir que seus cidadãos andassem armados. Eis as consequências: o número de roubos caiu 20%; o número de arrombamentos caiu também 20%; o de furto de veículos caiu 26%; e, já no primeiro semestre, a taxa de homicídios da cidade recuou para o menor nível dos últimos 56 anos.
  18. Após a cidade de Kennesaw, no estado americano da Geórgia, ter aprovado uma lei que obrigava cada casa a ter uma arma, a taxa de criminalidade caiu mais de 50% ao longo dos 23 anos seguintes. A taxa de arrombamentos e invasões de domicílios despencou incríveis 89%.
  19. Os governos ao redor do mundo chacinaram mais de 170 milhões de seus próprios cidadãos durante o século XX (Stalin, Hitler, Mao Tsé-Tung, Pol Pot etc.). A esmagadora maioria desses cidadãos havia sido desarmada por esses mesmos governos antes de serem assassinados.
  20. No Brasil, 10 anos após a aprovação do estatuto do desarmamento — considerado um dos mais rígidos do mundo —, o comércio legal de armas de fogo caiu 90%. Mas as mortes por armas de fogo aumentaram 346% ao longo dos últimos 30 anos. Com quase 60 mil homicídios por ano, o Brasil já é, em números absolutos, o país em que mais se mata.

Quantas dessas notícias você já viu na mídia convencional,
que dá voz apenas a desarmamentistas?

Armas são objetos inanimados, tão inanimados quanto facas, tesouras e pedras. Costumes, tradições, valores morais e regras de etiqueta — e não leis e regulações estatais — são o que fazem uma sociedade ser civilizada. Restrições sobre a posse de objetos inanimados não irão gerar civilização.

Essas normas comportamentais — as quais são transmitidas pelo exemplo familiar, por palavras e também por ensinamentos religiosos — representam todo um conjunto de sabedoria refinado por anos de experiência, por processos de tentativa e erro, e pela busca daquilo que funciona. O benefício de se ter costumes, tradições e valores morais regulando o comportamento — em vez de atribuir essa função ao governo — é que as pessoas passam a se comportar eticamente mesmo quando não há ninguém vigiando. Em outras palavras, é a moralidade a primeira linha de defesa de uma sociedade contra comportamentos bárbaros.

No entanto, em vez de se concentrar naquilo que funciona, os progressistas desarmamentistas querem substituir moral e ética por palavras bonitas e por leis de fácil apelo. Por último, vale um raciocínio lógico: quem é a favor do desarmamento não é contra armas, pois as armas serão necessárias para se desarmar os cidadãos. Logo, um desarmamentista nunca será contra armas — afinal, ele quer que a polícia utilize armas para confiscar as armas dos cidadãos. Consequentemente, um desarmamentista é necessariamente a favor de armas. Mas ele quer que apenas o governo (que, obviamente, é composto por pessoas honestas, confiáveis, morais e virtuosas) tenha armas.

Conclusão

Nunca existiu e nem nunca existirá um genuíno ‘desarmamento’. Existe apenas armamento centralizado nas mãos de uma pequena elite política e dos burocratas fardados que protegem os interesses dessa elite.

Autores do artigo

  • Walter Williams, professor honorário de economia da George Mason University e autor de sete livros. Suas colunas semanais são publicadas em mais de 140 jornais americanos.
  • Ron Paul, médico e ex-congressista republicano do Texas. Foi candidato a presidente dos Estados Unidos em 1988 pelo Partido Libertário e candidato à nomeação para as eleições presidenciais de 2008 e 2012 pelo partido republicano.

    É autor de diversos livros sobre a Escola Austríaca de economia e a filosofia política libertária como Mises e a Escola Austríaca: uma visão pessoal, Definindo a liberdade, O Fim do Fed – por que acabar com o Banco Central (2009), The Case for Gold (1982), The Revolution: A Manifesto (2008), Pillars of Prosperity (2008) e A Foreign Policy of Freedom (2007).

    O doutor Paul foi um dos fundadores do Ludwig von Mises Institute, em 1982, e no ano de 2013 fundou o Ron Paul Institute for Peace and Prosperity e o The Ron Paul Channel.

  • Stefan Molyneux, ex-empresário do ramo de software, hoje se dedica inteiramente à filosofia. Já escreveu sete livros, todos disponíveis em seu website.
  • Michael Snyder, colunista do blog Economic Collapse.

17/10/2015

O Desarmamento no Terceiro Reich

Historicamente toda campanha de desarmamento, como a promovida por Barack Obama e Hillary Clinton e que também é defendida aqui no Brasil e outras partes do mundo, antecedeu a um massacre. No mínimo não parece ser coerentes dar a certeza a bandidos que o cidadão está indefeso, mas o problema é bem mais sério: uma real democracia incentiva o cidadão armado de forma a defender-se inclusive contra governos tirânicos. O desarmamento é um conhecido passo para uma tirania.

Neste artigo do Portal Mídia Sem Máscara, Gary Demar traça um paralelo entre as campanhas de desarmamento do III Reich e a de hoje.

O desarmamento no Terceiro Reich: aprenda a lição (MSM)

Por Gary Demar, 12/10/2015, Portal Mídia Sem Máscara

Houve uma grande discussão sobre portes de armas, confisco de armas, zonas livres de armas, e o mais controverso, se os judeus tinham se armado na Alemanha durante a ascensão do partido nazista ao poder. Teria feito diferença?

O Dr. Ben Carson escreveu em seu novo livro A More Perfect Union:

através de uma combinação de remoção de armas e divulgação de propaganda, os nazistas foram capazes de realizar suas más intenções com, relativamente, pouca resistência.

Os suspeitos de costume denunciaram Carson, incluindo o pessoal da Anti-Defamation League - ADL (Liga da Anti-Difamação).

De fato, a ADL, na verdade, manifestou-se a favor de Carson quando o diretor nacional Jonathan Greenblatt disse:

o pequeno número de armas de fogo pessoais disponíveis para os judeus da Alemanha em 1938 não poderia, de forma alguma ter parado o poder totalitário do estado alemão nazista.

Exatamente!

Observe que o Dr. Carson não disse que Hitler não teria tentado eliminar os judeus se os judeus tivessem se armado, como alguns meios de comunicação têm alegado. Em vez de pedir desculpas, como a maioria dos conservadores teria feito, Carson defendeu seus comentários:

Eu acho que a probabilidade de Hitler ser capaz de realizar seus objetivos teriam sido muito diminuída se as pessoas estivessem armadas. Eu estou dizendo que há uma razão para que essas os projetos ditatoriais tomem as armas em primeiro lugar”.

Um novo livro foi publicado que investiga a história do período que vai percorrer um longo caminho para esclarecer uma grande confusão sobre o tema.

"Com base nos recém-descobertos documentos secretos de arquivos alemães, diários e jornais da época, Gun Control in the Third Reich (Controle de Armas no Terceiro Reich) apresenta a história definitiva, ainda oculta de como o regime nazista fez uso do controle de armas para desarmar e reprimir os seus inimigos e consolidar o poder. Os inúmeros livros sobre o Terceiro Reich e o Holocausto deixam até mesmo de mencionar as leis que restringem a propriedade de armas de fogo, que deixaram indefesos os opositores políticos e os judeus. Um cético poderia supor que uma população mais bem armada não poderia ter feito diferença alguma, mas o regime nacional-socialista certamente não pensava assim – e brutalmente suprimiu a posse de armas para grupos desfavorecidos".

Quando já era tarde demais para os judeus, muitos dos quais estavam em guetos fechados para que pudessem ser facilmente controlados, foram feitas tentativas de adquirir armas. A insurreição do gueto de Varsóvia também levou diretamente à insurreição polonesa contra o regime nazista, o que obrigou à redistribuição maciça de recursos militares. Da mesma forma, as revoltas em campos de concentração redirecionaram os recursos do regime nazista, permitiu que alguns combatentes escapassem, e em um caso, levou aos nazistas a arrasar um campo da morte" (H/T: Breitbart)

Passe uma noite assistindo O Pianista (2002), "baseado no livro autobiográfico de memórias da II Guerra Mundial do pianista e compositor judeu polonês Wladyslaw Szpilman." Há uma cena em que Szpilman "participa no contrabando de armas para o gueto."

Há várias lições a extrair do filme:

  • o governo está aqui para ajudar e salvar você,
    (por que precisamos de armas para nos proteger?)
  • isso não pode acontecer aqui
  • perder algumas das nossas liberdades não é o fim do mundo
  • não vai ficar pior
  • ainda temos tempo para sair.

Publicado no GodFather Politics - Tradução: William Uchoa

16/10/2015

Pacientes na Tribulação

Por Israel C. S. Rocha.

Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração; (Romanos 12:12)

O apóstolo Paulo nos recomenda a paciência na tribulação, alegrando-nos na esperança pela redenção em Cristo, perseverantes em oração para que estejamos, em Deus, fortes para "combater o bom combate, acabar a carreira, guardar a fé" (2 Timóteo 4:7); e aguardando a gloriosa vinda do Senhor. Paulo nos ensina que os filhos de Deus sofrem tribulações e, antes dele, Jesus também nos ensinou que somos passíveis de sermos afligidos:

No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo (João 16:33).

É também de Paulo o ensino para os cristão em Roma:

E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência,

E a paciência a experiência, e a experiência a esperança. (Romanos 5:3,4)

Etimologicamente, a palavra tribulação vem de "tribulum", instrumento utilizado pelos antigos agricultores para esmagar, triturar, atribular torrões e espigas. Espiritualmente, o "tribulum" serve para separar o joio do trigo, a palha do grão, concorre para revelar nosso caráter e nosso ponto de ruptura, expondo nossas fraquezas, testando nossos limites, provando a nossa fé e o quanto realmente amamos a Deus. O joio sofre mas em Jesus e por Jesus suporta, pois tem a esperança e a paciência, já o joio se revela, pragueja, revolta-se e inflama-se contra Deus por ser tão "injusto, mal e sarcástico". Tolice! Se Deus não poupou seu Filho Unigênito Jesus para, por meio de Seu Sangue, redimir a humanidade de sua morte e condenação eternas, como não provará seus filhos, assim constituídos em Jesus Cristo, para revelar a nós mesmos quem realmente somos?! Isto é, se somos:

  • joio ou trigo
  • filhos das Trevas ou filhos de Deus
  • ovelhas ou lobos.

Promessas

Jesus fez uma promessa bem clara quanto a isto:

E de todos sereis odiados por causa do meu nome. (Lucas 21:17)

Davi e Paulo também nos ensina:

Sim, por amor de ti, somos mortos todo o dia; somos reputados como ovelhas para o matadouro. (Salmos 44:22)
Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro. (Romanos 8:36)

Alguns dirão que não aceitam isto! A estes digo que tal é o comportamento do joio e não do trigo. Prefiramos crer nos ensinos de Jesus, de Paulo, de Davi do que no pseudo-anticristão-evangelho-moderno baseado em promessas de superpoderes e nenhuma aflição.

Outros dirão que tais coisas são apenas para os judeus! De fato, Jesus se dirigia a judeus quando falava, porém não somos povo eleito?! Os mesmos que negam a aplicabilidade dessas promessas "más" ao povo eleito, ensina que todas as promessas "boas" dadas ao povo judeu são aplicadas a todos os eleitos. Há até os que acreditem que os gentios (ie. não judeus) substituíram os descendentes de Abrãao como povo de Deus e que são herdeiros de todas as promessas feitas a este Patriarca da Fé. (v. Teologia Substitutiva)

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Filhos por Adoção

Somos filhos por adoção, como Paulo, o apóstolo dos gentios, nos ensinou:

E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade. (Efésios 1:5)
E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados. (Romanos 8:17)

Padecemos com Cristo para sermos com Ele glorificados. Mortifica-se a carne para vivificar-se o espírito, somos atribulados para aprendermos a paciência, a fé, a dependência de Deus e a esperança em Jesus Cristo. Somos afligidos para sermos aperfeiçoados tornando-nos mais parecidos com o Mestre; todavia, joio e lobos não resistem a este processo.

Nossas aflições são efêmeras comparadas à glória na Eternidade, quando Jesus vier ajuntar seu povo cessar-se-á toda dor, lágrima, aflição, toda tribulação, pois, os eleitos já terão sido revelados, separados e aperfeiçoados.

Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada. Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus. (Romanos 8:18,19)

A Esperança

Temos visto os sinais do Fim dos Tempos alertados por Jesus em Mateus 24:

Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver.

E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias.

Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis crédito;

Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.

E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. (Mateus 24:21-24 e 29)

E precisamos estar espiritual e psicologicamente preparados, afinal, quantos cristão sofreram e sofrem por amor a Cristo, sendo caluniados, perseguidos, expulsos de suas casas e até mortos. Deus pode escolher poupar alguns, mas, e se não?! Vamos negar a Jesus por apego à vida? Se amamos nossa vida mais do que a Ele, não somos dignos d'Ele (Mateus 14:26). Fácil falar, difícil agir, na verdade impossível seria não fosse a própria força que o Espírito concede.

Felizmente, nem todos serão mártires, porém, estes terão um peso de glória mui excelente por toda a Eternidade. Que estejamos prontos a enfrentar o que vier nunca jamais negando nossa fé em Cristo, pois, nossa esperança é:

Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.

E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus. (Mateus 24:30,31)

Então teremos vencido o mundo, tendo sido pacientes na findada tribulação e já glorificados em Jesus Cristo!

Maranata!

12/10/2015

A Pirâmide de Mentiras (Jeremy James)

Como uma Alcateia de Lobos Está Atacando e
Destruindo o Cristianismo Bíblico

Por Jeremy James, Portal Espada do Espírito

Heresias, erros e falsos ensinos estão desmedidos na igreja hoje, porém poucos cristãos estão separando tempo para se familiarizarem com essa tendência cada vez pior. Uma grande parte daquilo que é publicado como literatura "cristã", ou apresentado como mensagem "cristã" na televisão, está fortemente misturado com falsas doutrinas e com os valores mundanos.

Este ensaio identifica as principais heresias e falsos ensinos na igreja moderna e a extensão em que eles permeiam a teologia cristã. Entretanto, não exploraremos todos os modos como os ensinos simples da santa Palavra de Deus estão sendo puxados em todas as direções para suportarem doutrinas pagãs, ocultistas e materialistas. As mentiras podem se multiplicar indefinidamente, até o ponto em que ninguém de mente sã consegue catalogar todas elas.

Há somente uma defesa segura contra o erro, a heresia e os falsos ensinos: a Palavra de Deus. Precisamos ler e estudar a Bíblia diariamente e nos tornar tão familiarizados com ela que, quando um falso ensino atravessar nosso caminho, ele nos incomode, com nossa compreensão da verdade. Quando isto acontecer, temos conhecimento suficiente das Escrituras para refutar o falso ensino, ou discernimento para saber que precisamos explorar mais o assunto para identificar onde exatamente ele contradiz a santa Palavra de Deus.