29/11/2015

As pragas do nosso egito

Por Israel C. S. Rocha.

Quantas calamidades precisará derramar o Senhor para que seu povo deixe o egito para adorá-Lo?!

O livro de Êxodo diz que Deus ouviu o gemido de seu povo que estava escravizado no Egito (Êxodo 2:24-25). O Senhor então envia Moisés à Faraó para que o povo seja liberto para adorar a Deus no Deserto. Faraó recusa-se a atender os pedidos de Moisés e Deus então envia 10 pragas que assolam o Egito terrivelmente.

Permita-me fazer uma analogia: Faraó como sendo nossa concupiscência, a escravidão do pecado que nos impede de servir e adorar a Deus. Ora, somos escravizados pelo pecado assim como o povo da promessa o era por Faraó; também somos povo de Deus, adquiridos pelo sangue de Cristo na Cruz do Calvário, todavia, por vezes:

  • nascemos escravos no Egito;
  • escravizados pelo pecado; ou
  • o egito contamina a mentalidade do povo de Deus
    fazendo-o desviar do Caminho do Senhor.

E então vem a calamidade e a tragédia para que nosso "Faraó", isto é, nossos desejos carnais sejam vencidos por nosso espírito para adorarmos a Deus "em Espírito e em Verdade". Faraó representa isto: nossa carnalidade e anseio pelas coisas que desagradam a Deus e que nos impedem de ter uma vida consagrada de adoração a Jesus.

Muitas pragas tem sido lançada contra esta nação, por que o povo de Deus recusa-se a deixar o egito. Recusa-se a deixar as coisas que não agradam ao Senhor e a viver uma vida de oração e adoração. Mas quando lembra-se o Senhor de sua aliança por meio de Cristo, "Moisés" são enviados para interceder, homens como David Wilkerson, Paul Washer, David Owour, Billy Graham e muitos outros, tem sido enviados para alertar a igreja sobre o que está por vir. O mundo jaz em calamidades, guerras e rumores de guerra, um cumprimento profético do apocalipse, mas também um alerta de Deus para despertamento de seu povo para que deixe o comodismo e a idolatria do egito e vá para o deserto adorar a Deus.

A última praga foi a morte dos primogênitos. A última e derradeira tentativa de Deus de nos libertar quanto obstinadamente continuamos com o coração endurecido é matar aquilo que mais amamos. Somente após a morte dos primogênitos, Faraó libertou o povo de Deus deixando-os ir. E quanto a nós? Quantas calamidades e tragédias pessoais precisamos para que o "faraó de nossos concupiscências" - nosso ego - nos liberte para adorarmos e servimos ao Senhor?! Precisará Deus tocar no que mais amamos?!

Amados, quando somos libertos do poder do pecado, da escravidão de nosso concupiscências, quando somos libertos de Faraó, começamos uma longa caminhada com Deus pelo Deserto, os desejos da carne nos perseguirão, mas pela fé, oração e perseverança o Mar Vermelho abrir-se-á, passaremos em segurança e o exército de Faraó será destruído. Faraó continuará vivo e muitos outros inimigos nos cercarão: o sol, o frio, o desânimo, cansaço, depressão, serpentes e todos os demais perigos do Deserto buscarão nos destruir, mas Deus nos sustentará e nos guiará à Terra Prometida. Deus derramará o Maná do Espírito Santo e nos susterá até o Grande Dia. A caminhada pelo Deserto é exaustiva e difícil - certamente pereceríamos não fosse a mão do Senhor - ela também é necessária para:

  • Mostrar quem somos ao revelar nossas fragilidades, nossos medos, angústias
  • Mostrar que dependemos de Deus
  • Eliminar a mentalidade de escravo do pecado
  • Eliminar a murmuração e a idolatria

A caminhada pelo Deserto nos aproxima de Deus, nos revela o quanto somos gafanhotos sozinhos e gigantes com Ele, arranca de nós o egito, o pecado, a carnalidade e nos prepara para entrar na Nova Jerusalém.

22/11/2015

O Plano de Satanás para o Fim dos Tempos (Jeremy James)

Por Jeremy James, Portal Espada do Espírito, 1 de junho de 2013

Se o cenário profético referente ao fim dos tempos mostrado no Apocalipse for inevitável (e é), então devemos esperar ver certos sinais inegáveis que o mundo está avançando em direção a ele. De fato, devemos ser capazes de inferir elementos específicos do Plano de Satanás, conforme eles se relacionam com o fim dos tempos, a partir dos eventos descritos no livro do Apocalipse.

É um fato triste que pouquíssimos cristãos hoje considerem seriamente o perfil de Satanás que é apresentado para nosso benefício na Palavra de Deus. Se fizessem isso, entenderiam que Satanás certamente tem um plano — um plano muito detalhado e muito sofisticado — para ter alguma chance de alcançar suas soberbas ambições. Ele quer controlar o mundo de forma aberta, não apenas ocultamente como faz no tempo presente, e quer ser adorado no lugar de Deus por toda a humanidade. (Veja Isaías 14:12-14.). Para fazer isto, ele precisa solapar e destruir o Cristianismo bíblico. Ele também precisa destruir o povo judeu em sua totalidade. É por isto que Jesus Cristo declarou que somente retornará quando os judeus, como uma nação, O invocarem em um espírito de súplica e arrependimento verdadeiros — "Porque eu vos digo que desde agora me não vereis mais, até que digais: Bendito o que vem em nome do Senhor." [Mateus 23:39].

Sabemos, a partir do livro do Apocalipse, que o Plano de Satanás precisa enfocar as três áreas principais da atividade humana — a religiosa, a econômica e a política. Neste ensaio, o enfoque será dado principalmente no aspecto religioso, pois é o menos compreendido. Uma estratégia voltada para o domínio mundial requer claramente um sistema integrado de governo global e um regime econômico controlado centralmente. Entretanto, os aspectos essenciais de um sistema totalmente inclusivo de religião — para não mencionar as etapas requeridas para produzi-lo — são mais difíceis de imaginar.

Um ex-satanista revelou algumas informações impressionantes sobre o aspecto religioso do Plano em um pequeno livro publicado em 1982. Entretanto, antes de examinarmos essas informações, precisamos primeiro considerar uma fase tumultuosa na história mundial e que, sem dúvida, teve uma grande influência no Plano e, em particular, no modo como ele está agora sendo implementado.

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20/11/2015

Multiculturalismo, atalho para a barbárie

Por Felipe Melo, portal MSM

Sexta-feira 13 tem a fama de ser um dia de azar. As explicações do porquê são as mais variadas. Os supersticiosos redobram sua atenção, cobrem-se de cuidados, tudo para evitar serem atingidos pela má sorte do dia. Ontem foi uma sexta-feira 13. E o que vimos acontecer em Paris não tem nada a ver com azar, com má sorte, com qualquer confluência não-ordenada de situações ruins que culminam em tragédia. Muito pelo contrário.

A contagem oficial das autoridades francesas dá conta que 153 foram assassinadas. Mais de duas centenas de pessoas ficaram feridas, a metade em estado grave. Oito terroristas morreram, sete deles em atentados suicidas. Somente na casa de shows Bataclan, mais de 100 pessoas foram executadas sob gritos de “Allah’u Akbar!” – “Deus é Maior”, em árabe. Acontecia, no Stade de France, um jogo amistoso entre as seleções nacionais de futebol da França e da Alemanha. A democrata cristã Angela Merkel, chanceler alemã, estava presente. O socialista François Hollande, presidente francês, também. Foram evacuados. Mais tarde, Hollande falou em rede nacional, confirmou os atentados e anunciou três medidas: fechamento imediato das fronteiras, declaração de estado de emergência e imposição de um toque de recolher (o que não era feito desde a Segunda Guerra Mundial). Hollande também determinou a convocação de um gabinete de crise para compreender o que realmente aconteceu – quem foram os agressores, o que os motivou e como evitar que coisas semelhantes aconteçam.

A França, fille aînée de l’Église, sabe quem foram os agressores, o que os motivou e como combatê-los. E ela sabe disso desde o ano 732, quando Charles Martel derrotou as forças islâmicas lideradas pelo abássida Abd Ar-Rahman Al Ghafiqi na Batalha de Tours. Há séculos, todo o Ocidente sabe que o objetivo central do Islamismo é submeter o mundo inteiro, transformando a Casa da Guerra (dar-al Harb) na Casa do Islã (dar-al Islam); que a Sharīʿah, a expressão imutável dos mandamentos de Allah para o homem, determina a execução da guerra contra os infiéis (jihād); que a jihād é uma obrigação individual de cada muçulmano (fardh al-’ayn), uma vez que emana da vontade de Allah. A compreensão dessas verdades está presente na civilização ocidental desde São João Damasceno – em cuja obra “De Haeresibus”, no capítulo 101, analisa o Islã como uma heresia cristã – até o acadêmico Bernard Lewis. Em seu livro “The Political Language of Islam”, Lewis esclarece o que é a jihād (tradução livre, grifos meus):

De acordo com o ensinamento islâmico, a jihād é um dos mandamentos básicos da fé, uma obrigação imposta a todos os muçulmanos por Deus, através da revelação. Em uma guerra ofensiva, é uma obrigação da comunidade como um todo (farḍ kifāya); em uma guerra defensiva, torna-se obrigação pessoal de todo homem muçulmano adulto (farḍ ‘ayn). […] A base da obrigação da jihād é a universalidade da revelação islâmica. A palavra e a mensagem de Deus são destinadas a todos os homens; é dever daqueles que as aceitaram se esforçar (jāhada) incessantemente para converter ou, ao menos, subjugar aqueles que não aceitaram. Essa obrigação não tem limite no tempo ou no espaço. Ela deve continuar até que todo o mundo ou tenha aceitado a fé islâmica, ou tenha se submetido ao poder do Estado islâmico. (Bernard Lewis, “The Political Language of Islam”. London: The University of Chicago Press, 1988, p. 73.)

Se há séculos sabemos os meandros do Islamismo, como é possível que a França – e, em última instância, o Ocidente – tenha permitido que tamanha atrocidade, cometida por fundamentalistas islâmicos, pudesse acontecer dentro de sua própria casa? A resposta pode ser resumida em uma palavra: multiculturalismo.

Provavelmente, você nunca ouviu falar de Nur ad-Dīn Abd ar-Rahmān Jami. Poeta, teólogo e místico sufi, Jami viveu no século XV. Dentre suas histórias, há uma alegoria que explica perfeitamente a armadilha imposta pelo multiculturalismo. Essa alegoria ficou conhecida como “A Tartaruga e o Escorpião” (tradução livre):

Uma tartaruga nadava alegremente em um rio quando um escorpião que estava na margem chamou-a.

Por ser um péssimo nadador, o escorpião pediu à tartaruga que o carregasse em suas costas até a outra margem do rio. “Você está louco?”, exclamou a tartaruga. “Você irá me ferroar enquanto estiver nadando e eu me afogarei.”

“Querida tartaruga”, riu o escorpião, “se eu a ferroasse, você se afogaria e eu afundaria contigo, e me afogaria também. Onde está a lógica nisso?”

A tartaruga pensou bem, e viu lógica na explicação do escorpião. “Você está certo!”, disse a tartaruga. “Suba!” O escorpião subiu no casco da tartaruga e, quando estavam a meio caminho da outra margem, deu uma poderosa ferroada na tartaruga. Enquanto ambos afundavam nas águas do rio, a tartaruga disse, resignada:

“Você disse que não havia lógica em você me ferroar. Por que, então, você fez isso?”

“Isso não teve nada a ver com lógica”, disse o escorpião, que se afogava. “Essa é minha natureza.”

A natureza do Islamismo é a subjugação total do mundo inteiro sob um Estado teocrático, seja pela conversão, seja pela guerra. É isso que se depreende dos textos islâmicos clássicos – a jihād como uma espécie de luta ascética foi defendida por poucos teólogos xiitas no começo do Islã, e ganhou alguma força apenas em meados do século XIX. É essa a natureza filosófica, política, social e teológica do Estado Islâmico, que assumiu a autoria do massacre em Paris. É essa a natureza de todos os grupos islâmicos, grandes ou pequenos, que têm se aproveitado da doutrina multiculturalista presente na Europa para impor a Sharīʿah.

A França deu exemplos estupendos de firmeza, sobriedade, prudência e força ao longo de sua história – exemplos que não se restringiram apenas ao próprio país, mas que iluminaram toda a Europa. Só há saída real para essa chaga aberta no seio da civilização ocidental na retomada desses exemplos. Nomes como Charles Martel, Hugues de Payens, Godefroy de Bouillon, São Bernardo de Claraval e Rei São Luís IX precisam ser revisitados, não como longínquas referências de uma superada história de obscurantismo cristão, mas como exemplos vivos para nossa idade das trevas.

Nesse momento de dor e consternação, tenhamos em mente as palavras de Dostoiévski:

O Ocidente perdeu Cristo; eis a razão pela qual o Ocidente está para morrer – somente por esta razão!”

19/11/2015

Notícias NOV/15

18/11/2015

O Islã

Por Israel C. S. Rocha.

Segundo o palestrante muçulmano do primeiro vídeo, não existe muçulmano radical, mas simplesmente muçulmanos que acreditam que cristãos e judeus merecem a punição de Alá e de seu mensageiro. Não objetivo fazer qualquer apologia ao ódio mas sim, trazer despertamento para orarmos por livramento das mãos e pela conversão de homens que não estão para diálogo.

O segundo vídeo trás um documentário sobre a questão e evidencia o ódio contra todos os infiéis, um meticuloso caminho de dominação marcado por sangue e gargantas cortadas.

  • O Islã moderado descrito por eles mesmo
  • A verdade sobre o Islã - documentário

14/11/2015

A origem da Confissão Positiva

Por Esequias Soares, Portal Palavra da Verdade

A confissão positiva não é uma denominação nem uma seita, mas um movimento no seio das igrejas pentecostais e neo-pentecostais que enfatiza o poder do crente em adquirir tudo o que quiser. Seu surgimento foi gradual, a partir de Essek William Kenyon (1867-1948). Uns são unicistas, outros deificam o homem, há ainda os que pregam um Jesus exótico, estranho ao Novo Testamento, e se caracterizam por pregarem saúde e prosperidade como instrumento aferidor da vida espiritual do cristão. Suas fontes de autoridade são a Bíblia, as revelações de seus líderes e a palavra da fé.

Kenyon começou a pregar na Igreja Metodista na região de Nova Iorque. Em 1981, estudou na Emerson School of Oratory (Escola Emerson de Oratória), em Boston, quando se encontrou com o Novo Pensamento do hipnotizador e curandeiro Finéias Parkhust Quimby (1806-1866). Conhecido como guru da Ciência da Mente e fundador do Novo Pensamento, Quimby influenciou a Mary Baker Eddy, que em 1879 fundou a Igreja da Ciência Cristã. Charles Emerson, fundador e diretor da citada Escola de Oratória, aceitava as crenças da Ciência Cristã. Os seguidores de Quimby criam no poder da mente e negavam a existência da matéria, do sofrimento, do pecado e da enfermidade.

Kenyon disse que muito se poderia aproveitar do ensino de Mary Baker Eddy e se empenhou nas campanhas pregando salvação e cura em Jesus Cristo dando ênfase aos textos bíblicos que falam de saúde e prosperidade. Aplicava a técnica do poder do pensamento positivo. Orava pelos enfermos e muitos foram salvos e curados, mas outros não. Não era pentecostal, pastoreou várias igrejas e fundou outras. Kenyon foi influenciado pelas seitas Ciência da Mente, Ciência Cristã e a metafísica do Novo Pensamento. Kenyon é reconhecido hoje como o pai do Movimento Confissão Positiva, também conhecido como Teologia da Prosperidade, Palavra da Fé ou Movimento da fé, pois influenciou Kenneth Hagin.

Hagin nasceu em 1917 com problema de coração e ficou inválido durante 15 anos. Ele se converteu ao Evangelho em 1933 e no ano seguinte o Senhor Jesus o curou. Logo começou a pregar e recebeu o batismo no Espírito Santo numa pequena congregação interdenominacional no Texas em 1937. Hagin estudava os escritos de Kenyon e divulgava esses ensinos kenyanos em livros, cassetes e seminários, dando ênfase à confissão positiva. Em 1974 fundou o Centro Rhena de Adestramento Bíblico, em Oklahoma. Muitos pastores e movimentos foram influenciados por Hagin. Em 1979, Hagin, Kenneth Copeland, Frederick Price, Charles Capps e alguns outros fundaram a Convenção Internacional de Igrejas da Fé, em Tulsa, Oklahoma.

Para fundamentar sua Teologia da Prosperidade, seus expoentes apresentam um Jesus rico e muito próspero financeiramente quando esteve entre nós. Afirmam ainda que Jesus vivia numa casa grande, administrava muito dinheiro, por isso precisava de um tesoureiro, e usava roupa de grife. Cremos não haver necessidade de refutar tais idéias, pois todos sabem que Jesus "se fez pobre, para que pela sua pobreza, enriquecêsseis", 2 Coríntios 8.9. Compare ainda Lucas 2.21-24 com Levítico 12.2-4, 6, 8; 9.5, 8.

Hagin faz diferença entre as palavras gregas rhema e logos. Ambas significam "palavra". Ele afirma que logos é a palavra de Deus escrita, a Bíblia e que rhena é a palavra falada por Deus em revelação ou inspiração a uma pessoa em qualquer época, de modo que o crente pode repetir com fé qualquer promessa bíblica, aplicando à sua necessidade pessoal, e exigir seu cumprimento. A base da confissão positiva é a fé. O crente deve declarar que já tem o que Deus prometeu nos textos bíblicos e tal confissão pode trazer saúde e prosperidade financeira. A confissão negativa, por sua vez, é reconhecer a presença das condições indesejáveis. Em outras palavras, você nega a existência da enfermidade e ela simplesmente deixará de existir. Isso é o que ensinava Quimby e ensina ainda hoje a seita Ciência Cristã.

Atribuir tanta autoridade assim às palavras de uma pessoa extrapola os limites bíblicos. Além disso, não é verdade que haja essa diferença entre logos e rhena. Deus é Senhor e soberano e nós os seus servos. O Senhor Jesus nos ensinou na chamada Oração do Pai Nosso: "Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu", Mateus 6.10. Essas duas palavras gregas são usadas alternadamente para indicar a Bíblia. A Septuaginta usou o termo rhena tou theou, "palavra de Deus", para designar a Bíblia em Isaías 40.8. A mesma expressão reaparece no Novo Testamento grego (1 Pedro 1.25). Isso encontramos também nos escritos paulinos (Efésios 6.17) e, no entanto, encontramos também logos tou theou para designar a Bíblia em Marcos 7.13.

A Bíblia diz que devemos confessar nossas culpas para que sejamos sarados (Tiago 5.16) e isso não parece ser confissão positiva. Apóstolo Paulo afirma haver se contentado com a abundância e com a escassez (Filipenses 4.11-13). É verdade que a doença é conseqüência da queda do Éden, mas dogmatizar que todos os enfermos estão em pecado ou não têm fé é ir além do que está escrito. Há casos de pessoas que foram enfermas por desobediência a Deus (Números 12.10). Por outro lado, há casos de homens de Deus serem enfermos fisicamente. Timóteo (1 Timóteo 5.23) e Trófimo (2 Timóteo 4.20) são exemplos. Devemos ter discernimento para sabermos quando o caso é puramente clínico e quando é espiritual.

As Sagradas Escrituras ensinam que nem a pobreza nem a riqueza são virtudes, e elas não tratam a pobreza com desdém. Não devemos ir para um extremo e nem para o outro (Provérbios 30.8-9). É verdade que a riqueza é bênção de Deus, desde que seja adquirida de maneira honesta, não vise exclusivamente aos deleites (Tiago 4.3) e não venha dominar a pessoa. Também é bom saber que a pobreza não é símbolo de maldição divina (Provérbios 17.1 e 1 Timóteo 6.7-9). Portanto, a confissão positiva é uma crença sem fundamento bíblico.

Algumas pessoas veem as aberrações da confissão positiva, mas às vezes hesitam em rebater esses abusos temendo dividir o povo de Deus, ou até mesmo ser reputado como incrédulo ou anti-pentecostal. Nós cremos no sobrenatural de Deus e na obra do Espírito Santo. Somos testemunhas de curas e outros milagres que o Senhor Jesus tem operado em nosso meio. Isso são promessas de Deus exaradas na Bíblia (Marcos 16.17-20 e João 14.12). Nem por isso vamos ser ingênuos para aceitar doutrinas sem base bíblica. Jesus disse:

Sede prudentes como as serpentes e símplices como as pombas. (Mateus 10.16)