27/03/2016

A verdade de todas as religiões e o fim de todas elas

Por Israel C. S. Rocha.

Quisera eu ter:

  • a devoção dos católicos fervorosos;
  • as boas obras dos espíritas;
  • a reverência dos muçulmanos;
  • a mansidão dos budistas;
  • o conhecimento da Bíblia dos protestantes tradicionais; e
  • o comprometimento dos adventistas e a fé dos pentecostais.

Todas as religiões tem algo a nos ensinar, a filosofia por trás de cada uma apresenta características cristãs e todas elas pecam em um ou outro ponto à Luz das Escrituras. O que é natural: as imperfeições das religiões são um reflexo das imperfeições humanas. Os erros doutrinários surgem quando homens, cegos pelo ego ou por interesse escusos, adicionam, alteram ou excluem verdades. Mas a verdade é relativa, depende do ponto de vista, o que é certo para mim, pode não ser para outro, certo?!

Estuprar alguém pode ser certo? Ou é uma verdade absoluta e universal que a despeito de qualquer circunstância é um monstruoso erro?! E a pedofilia? Dei estes exemplos por serem gritantemente evidentes, mas, e quanto à mentira, ao adultério, à prostituição... ?

Ah não, esses são relativos, dependem da cultura, do momento, da motivação!

Que hipocrisia! Pecado é pecado independente do ponto de vista! É um erro sob qualquer aspecto, ótica ou filosofia quer aqui ou em qualquer planeta de qualquer universo e em qualquer dimensão no espaço-tempo.

Existem verdades relativas, como por exemplo a poligamia, errado em nosso tempo, normal em certas culturas passadas e atuais. Mas também existem verdades imutáveis e atemporais, verdades absolutas tais como os pecados supra-mencionados e as verdades bíblicas. Não, a Bíblia não foi manipulada ao ponto de perder sua essência: a Verdade necessária à sua salvação.

Ademais, o que eventualmente, foi mudado e retirado, podem ser facilmente encontrados na Internet e nos livros, mediante pesquisa e estudo. Fato é que o instrumento dado por Deus como manual da vida e da fé, pelo qual conhecemos a Verdade, continua, por intervenção do Espírito Santo, íntegro. Tal como nos ensina o Paulo, o apóstolo dos não-judeus, em sua carta à Timóteo e aos hebreus:

Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça. (2 Timóteo 3:16)
Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. (Hebreus 4:12)

O erro de algumas religiões é ignorar, relativizar ou alterar as verdades bíblicas, principalmente a mais básica delas:

Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. (Romanos 10:9)
Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já agora está no mundo. (1 João 4:2,3)

Ou pelas palavras do próprio Jesus:

E digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus. Mas quem me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus.

E a todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do homem ser-lhe-á perdoada, mas ao que blasfemar contra o Espírito Santo não lhe será perdoado. (Lucas 12:8-10)

Todas as religiões tem algo a nos ensinar mas, todas elas e tal como a ausência delas, sem Jesus Cristo, nos levam ao mesmo lugar: o Inferno. A justa punição que merecemos pelos monstruosos erros que cometemos, quer mentindo, quer sonegando, quer roubando, pirateando, prostituindo, estuprando ou matando. Tirando a blasfêmia contra o Espírito Santo - pecado para o qual não há perdão (Mateus 12:31) - e o fomento de intriga entre os irmãos - pecado que a alma de Deus abomina (Provérbios 6:16) - não há diferença de entre pecados. Pecadinho ou pecadão, é tudo pecado e somente a confissão de fé em Jesus e a consequente remissão dos pecados por meio de seu sangue nos livrará das chamas eternas e excruciantes do Inferno.

Portanto, eu vos digo: Todo o pecado e blasfêmia se perdoará aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens. (Mateus 12:31)

Busquemos com diligência a devoção dos católicos fervorosos, as boas obras dos espíritas, a reverência dos muçulmanos, a mansidão dos budistas, o conhecimento da Bíblia dos protestantes tradicionais, o comprometimento dos adventistas e a fé dos pentecostais, porém fundamentados pelo conhecimento das Escrituras, guiados pelo Espírito Santo, tendo por alvo o Céu e Jesus Cristo como mediador e salvador do mundo.

Busquemos os melhores dons, amando a Deus acima de todas as coisas e ao próximo, confessando que Jesus Cristo veio em carne e ressuscitou ao terceiro dia. Aguardando o grande dia de Sua volta. Os sinais estão todos se cumprindo e possivelmente esta será a geração a contemplar a última trombeta.

Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. (1 Coríntios 15:52)
Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou, e as notificou a João seu servo; O qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto. Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.

João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono; E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados, E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai; a ele glória e poder para todo o sempre. Amém. (Apocalipse 1:1-6)

Tudo quanto alguém lhe ensinar, em qualquer religião que seja, confronte com a Bíblia pedindo discernimento do Espírito, pois muitas são as falsas doutrinas a contaminar as religiões pela corrupção espiritual de seus líderes ou pela falta de conhecimento da Palavra de Deus.

Porque meu povo se perde por falta de conhecimento. (Oséias 4:6a - versão católica)

Que Deus abençoe a todos, dê-nos discernimento do Espírito para estarmos prontos para a gloriosa volta de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Notícias MAR/2016

25/03/2016

A Bruxa - As Distorções e a Doutrinação Satânica do Filme

Por Israel C. S. Rocha.

Assisti "A Bruxa" (The Witch) e aqui estão minhas impressões do filme que foi aclamado por ateus e satanistas como uma "experiência transformadora". Esforço-me para evitar "spoilers".

Espiritualmente, é claro que o filme em nada edifica, racionalmente cabe "analisar tudo e reter o que é bom", neste caso quase nada. Além de uma cena final risível e patética, todos os fundamentos filosóficos do satanismo, estão lá:

  • Pedofilia
  • Bestialidade
  • Lascívia
  • Pacto de sangue

Tal alicerce é encontrado em muitos filmes como, por exemplo, na saga Crepúsculo, filme que considero doutrinação satânica para crianças. O ápice do satanismo em Crepúsculo ocorre quando o lobo Jacob se apaixona por Renesmee quando ela ainda era um bebê - o tal 'imprinting', incutindo nas mentes infantis a ideia de que é legal ter um adulto, além de seus pais, dando-lhes proteção e com o qual poderão ter um caso amoroso quando tiverem mais idade. Fora a questão pedófila, paira a bestialidade, afinal Jacob era um lobo.

Porém 'A Bruxa' vai um pouco além: nele uma família "cristã" tem suas orações ignoradas por "Deus" e sucumbe, fora da proteção espiritual da "Santa Igreja", à Lúcifer.

Primeira questão: O "cristianismo" da família

A excêntrica família era composta por pai durão e devoto ao evangelho, razão pela qual teria sido banido de sua comunidade católica, portanto não era católicos. Só que quando oravam não tinham a Jesus como mediador nem a leitura e meditação na Bíblia, sequer conheciam os princípios mais básicos das Escrituras e dos Evangelhos, logo não também não eram cristãos protestantes. Oravam com angustiante ardor a Deus pelo perdão de seus pecados, porém se católicos fossem, acreditariam na remissão pela Igreja e seus ritos; se fosse protestantes, creriam que Jesus redimiu os pecados dos filhos de Deus na Cruz e o maligno não nos toca.

O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor; Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados; O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;

Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele.

(Colossenses 1:13-16)
Mas vòs sois a geração eleita, o sacerdòcio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. (1 Pedro 2:9)
Toda a iniqüidade é pecado, e há pecado que não é para morte. Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca. 1 João 5:17,18

Segunda questão: Deus nunca ignora orações.

Pela oração intercessória de Moisés, Deus mudou sua decisão de exterminar a descendência da Abraão por haverem se curvado ao Bezerro de Ouro.

Então disse o Senhor a Moisés: Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste subir do Egito, se tem corrompido, E depressa se tem desviado do caminho que eu lhe tinha ordenado; eles fizeram para si um bezerro de fundição, e perante ele se inclinaram, e ofereceram-lhe sacrifícios, e disseram: Este é o teu deus, ó Israel, que te tirou da terra do Egito. (Êxodo 32:7,8)
Agora, pois, deixa-me, para que o meu furor se acenda contra ele, e o consuma; e eu farei de ti uma grande nação. Moisés, porém, suplicou ao Senhor seu Deus e disse: Ó Senhor, por que se acende o teu furor contra o teu povo, que tiraste da terra do Egito com grande força e com forte mão?

Lembra-te de Abraão, de Isaque, e de Israel, os teus servos, aos quais por ti mesmo tens jurado, e lhes disseste: Multiplicarei a vossa descendência como as estrelas dos céus, e darei à vossa descendência toda esta terra, de que tenho falado, para que a possuam por herança eternamente. (Êxodo 32:10,11 e 13)

A súplica de Moisés afastou a Ira e o fogo consumidor do Senhor. Tal como foi com Ezequias sentenciado a morrer, porém ao clamar, Deus lhe acrescentou quinze anos de vida.

Naqueles dias Ezequias adoeceu de uma enfermidade mortal; e veio a ele o profeta Isaías, filho de Amós, e lhe disse: Assim diz o Senhor: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás, e não viverás.

Então virou Ezequias o seu rosto para a parede, e orou ao Senhor. E disse: Ah! Senhor, peço-te, lembra-te agora, de que andei diante de ti em verdade, e com coração perfeito, e fiz o que era reto aos teus olhos. E chorou Ezequias muitíssimo.

Então veio a palavra do Senhor a Isaías, dizendo: Vai, e dize a Ezequias: Assim diz o Senhor, o Deus de Davi teu pai: Ouvi a tua oração, e vi as tuas lágrimas; eis que acrescentarei aos teus dias quinze anos. (Isaias 38:1-5)

O mesmo profeta Isaías que nos ensinou:

Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o Seu ouvido, para não poder ouvir. (Isaías 59:1)

Fora o rei Davi que sempre quando pecava, clamava a Deus por perdão e alcançava a graça de Deus. Tais exemplo figuram na Antiga Aliança da Lei mosaica e inúmeros outros exemplos podem ser também encontrados no Novo Testamento, como a adúltera salva e perdoada por Jesus, o coxo ou o ladrão da Cruz e todos quantos receberam Jesus como o Primogênito Filho Deus e Salvador do mundo ontem e hoje em nossos dias.

E, entrando no barco, passou para o outro lado, e chegou à sua cidade. E eis que lhe trouxeram um paralítico, deitado numa cama. E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, tem bom ânimo, perdoados te são os teus pecados.

E eis que alguns dos escribas diziam entre si: Ele blasfema. Mas Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse: Por que pensais mal em vossos corações?

Pois, qual é mais fácil? dizer: Perdoados te são os teus pecados; ou dizer: Levanta-te e anda? Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados (disse então ao paralítico): Levanta-te, toma a tua cama, e vai para tua casa. (Mateus 9:1-6)

Ou como Paulo e Silas nos ensinaram:

Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa. (Atos 16:31b)

Terceira Questão: A proteção espiritual da "Santa Igreja"

Não há autoridade e poder em rosas ungidas, vassouras mágicas, azeite de oliveiras de Israel, em águas do rio Jordão ou no papa por si só contra qualquer potestade, demônio ou Satanás. Só há autoridade no nome de Jesus:

E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão. (Marcos 16:17,18)

Como nos ensina o salmista, quem nos guarda é o Senhor:

O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra. Provai, e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele confia. (Salmos 34:7-8)

Distorções Conceituais

As inúmeras e intencionais distorções conceituais do filme são para incutir revolta contra Deus nas mentes dos incautos. A revolta contra Deus é o primeiro passo para a aceitação do satanismo, pois assim como a família foi abandonada e injustiçada por um "deus tirano", tal foi com Lúcifer. Satanás é muito perspicaz em criar mentiras críveis e convincentes, em torturar e distorcer verdades criando falsos conceitos filosóficos e permanentes, que a Bíblia chama de doutrina de demônios.

Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;

Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência; Proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças. (1 Timóteo 4:1-3)

E muitos são os que dão ouvidos a elas. Deus quer o bem de todos os seus filhos e só há uma forma de conseguir isto: pela fé em Jesus Cristo (Atos 16:31b).

Erramos quando insistimos em desobedecer a Deus e repudiar Sua Vontade, buscando a nossa própria e a satisfação carnal que nos leva para um fim certo: dor, morte, destruição e inferno. Somos tolos se achamos que nossa livre vontade e arbítrio podem nos conduzir a boas decisões e à segurança. Somos perversos pecadores, essa é a única verdade que encontrei no filme, porém, quando salvos em Jesus Cristo, somos guiados pelo Espírito Santo de Deus em segurança.

Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus esses são filhos de Deus. (Romanos 8:14)

Conclusão

Sem Deus somos exatamente como aquela família, estando à mercê das hostes malignas, porém, em Jesus temos autoridade para repreender o Inferno e as trevas (Marcos 16:17,18).

Isto não significa vida fácil, significa perseguição, dor e até morte, mas pelas mãos de Deus que reservará mártires para Si. O evangelho genuíno sempre foi pregado com sangue, primeiro com o Sangue de Cristo, depois dos apóstolos e dos santos mártires de ontem e as centenas que ainda morrem por Cristo em nossos dias.

Em suma, assistir 'A Bruxa' sem o conhecimento revelado pelo Espírito Santo pode ser uma experiência perturbadora, incutindo os rudimentos da fé satânica por meio de um show pirotécnico dos poderes das trevas; porém, à luz da Bíblia, é um mero entretimento ficcional e bom para passar o tempo, porém, é melhor "ver o filme do Pelé".

24/03/2016

Como o Vaticano teria criado o Islã para destruir Israel - Parte II

A extraordinária história contada ao ex-jesuíta Alberto Rivera (1935 a 1997) pelo cardeal Agostinho Bea.
Traduzido por Israel C. S. Rocha.

Há muitas incertezas sobre Rivera, até mesmo se seu sacerdócio católico foi real. Todo o relato registrado por ele pode ser uma pura estratégia de desinformação, um espertalhão se autopromovendo, ou simplesmente ser o retrato fiel da verdade. Quem sabe?! Fato é que a história faz sentido de forma que cabe analisar e reter o que é bom (1 Tessalonicences 5:21).

O Relato de Rivera

O que eu vou dizer é o que eu aprendi em instruções secretas no Vaticano, quando eu era um padre jesuíta, sob juramento e indução. Um cardeal jesuíta chamado Agostinho Bea nos mostrou o quão desesperadamente os católicos romanos queriam Jerusalém, no final de o terceiro século. Devido à sua história religiosa e sua localização estratégica, a Cidade Santa foi considerada um tesouro inestimável. Um plano tinha de ser desenvolvido para fazer de Jerusalém uma cidade católica romana.

A grande fonte inexplorada de mão de obra que poderiam fazer esse trabalho eram os filhos de Ismael. Os pobres árabes foram vítimas de um dos planos mais inteligentes já inventados pelos poderes das trevas. Os primeiros cristãos iam por toda parte, com a criação de pequenas igrejas, mas eles encontraram forte oposição. Tanto os judeus como o governo romano perseguiram os crentes em Cristo para impedir a sua propagação. Mas os judeus se rebelaram contra Roma, e em 70 d.C., os exércitos romanos sob o comando do general Tito esmagaram Jerusalém e destruíram o grande Templo que era o coração do culto judaico ... em cumprimento da profecia de Cristo em Mateus 24:2 (hoje neste santo lugar onde o templo outrora estava, há a cúpula da Mesquita da Rocha (ou Domo da Rocha), o segundo lugar mais sagrado do Islã).

Domo da Rocha
E, quando Jesus ia saindo do templo, aproximaram-se dele os seus discípulos para lhe mostrarem a estrutura do templo. Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada. (Mateus 24:1,2)

Todavia, ventos de mudança sopravam: corrupção, apatia, ganância, crueldade, perversão e rebelião estavam correndo o Império Romano, que estava pronto a entrar em colapso. A perseguição contra os cristãos era inútil, pois continuavam a sacrificar suas vidas pelo evangelho de Cristo.

A única maneira de Satanás parar os cristãos, era por meio da criação de uma falsificação da religião cristã para destruir a obra de Deus. A solução estava em Roma. Sua religião tinha vindo da antiga Babilônia e só precisava de uma reformulação. Ela não aconteceu do dia para a noite, mas começou com os escritos dos "pais da igreja primitiva".

Foi através desses escritos que uma nova religião tomaria forma: A estátua de Júpiter em Roma acabou por ser chamada de São Pedro, e a estátua de Vênus foi mudada para a Virgem Maria. O local escolhido para a sua sede foi em uma das sete colinas chamadas "Vaticanus", o lugar da Serpente Marinha onde o templo satânico de Janus estava.

A grande falsa religião era o Catolicismo Romano, chamada "Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da Terra" (Apocalipse 17:5). Ela foi criada para conter o evangelho, massacrar os crentes em Cristo, estabelecer religiões, criar guerras e embebedar as nações com o vinho da sua prostituição, como veremos.

E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres.

E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua fornicação;

E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra. E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos, e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração. (Apocalipse 17:3-6)

Aqui o sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada. (Apocalipse 17:9)
Caaba.

As três maiores religiões têm uma coisa em comum: cada uma delas tem um lugar sagrado onde buscam orientação. O Catolicismo Romano olha para o Vaticano como a Cidade Santa, os judeus olham para o Muro das Lamentações, em Jerusalém, e os muçulmanos olham para Meca como a sua Cidade Santa. Cada grupo acredita que recebem certos tipos de bênçãos para o resto de suas vidas ao visitar seu lugar sagrado. No início, os visitantes árabes traziam presentes para a "Casa de Deus", e os guardas da Caaba foram gentis com todos os que visistantes. Alguns trouxeram seus ídolos e, não querendo ofender essas pessoas, os ídolos foram colocados no interior do santuário. Diz-se que os judeus consideravam a Caaba como um distante tabernáculo do Senhor e com veneração até que ela se tornou contaminada com ídolos.

Em uma disputa tribal pelo poço de Zamzam, o tesouro da Caaba e as ofertas que os peregrinos haviam ali lançado foram soterrados com areia desaparecendo. Muitos anos mais tarde Adb Al-Muttalib teve visões que lhe contaram onde achar o poço e seu tesouro. Ele se tornou o herói de Meca e foi destinado a tornar-se o avô de Maomé (Muhammad). Porém antes disto, Agostinho tornou-se o bispo da África do Norte e era eficaz em ganhar os árabes para o Catolicismo Romano, inclusive tribos inteiras. Foi dentre esses árabes convertidos ao catolicismo que o conceito da busca por um profeta árabe nasceu.

O pai de Maomé morreu de doença e seus filhos constituíram grandes famílias árabes em lugares como Meca e foram enviados ao deserto para ser amamentados, desmamados e passar um pouco de sua infância com tribos beduínas para a treinamento e para evitar as doenças que haviam nas cidades.

Depois que sua mãe e seu avô também morreram, Maomé estava com seu tio quando um monge católico romano soube de sua identidade e disse:

Leve o filho de seu irmão de volta a seu país e proteja-o dos judeus, porque por deus, se eles o virem e saberem dele o que eu sei, vão intentar mal contra ele. Grandes coisas estão guardadas para esse filho de seu irmão.

O monge católico romano atiçou as chamas para a perseguição futura contra judeus pelas mãos dos seguidores de Maomé. O Vaticano queria desesperadamente Jerusalém por causa de sua importância religiosa, mas foram impedidos pelos judeus.

Um outro problema eram os cristãos verdadeiros, ao norte da África, que pregavam o evangelho. Catolicismo romano crescia em poder e não toleraria oposição. De alguma forma, o Vaticano precisava descobrir uma forma de eliminar os judeus e os verdadeiros crentes cristãos, que se recusaram a aceitar catolicismo romano. E viram nas multidões de árabes norte-africanos a fonte de mão de obra para fazer seu trabalho sujo.

Alguns árabes haviam se tornado católicos romanos, e poderiam ser empregados para manterem informados os líderes em Roma. Outros foram empregados ​​em rede de espionagem secreta para executar o plano mestre de Roma para controle das grandes multidões árabes que rejeitavam o catolicismo. Quando 'Santo Agostinho' apareceu em cena, ele sabia o que estava acontecendo. Seus mosteiros serviram como bases para procurar e destruir manuscritos bíblicos que os verdadeiros cristãos possuíam.

O Vaticano queria criar um messias para os árabes, alguém que poderia elevar-se como um grande líder, um homem com carisma que pudessem treinar e, finalmente, unir todos os árabes não-católicos, criando um poderoso exército que acabaria por capturar Jerusalém para o papa.

No encontro no Vaticano, o cardeal Bea nos contou esta história:

Uma rica senha que era uma fiel seguidora do papa desempenhou tremendo papel nesta trama. Era era uma viúva chamada Khadijah e doou sua fortuna para a igreja e enclausurou em um convento; porém, foi dada a ela uma atribuição: ela deveria encontrar um jovem promissor que pudesse ser usado pelo Vaticano para criar uma nova religião and tornar-se o messias dos filhos de Ismael.

Khadijah tinha um sobrinho por nome Waraquah, que também era devoto da fé católica romana e foi posteriormente colocado pelo Vaticano como conselheiro de Maomé exercendo grande influência sobre ele.

Mestres foram enviado ao jovem Maomé em um treinamento intensivo. Maomé estudou os trabalhos de Santo Agostinho que prepararam-no para seu "grande chamado". Os árabes católicos da África do Norte espalharam a estória de que um grande escolhido estava por vir, o escolhido de Deus.

Enquanto Maomé era preparado, contaram a ele que seus inimigos eram os judeus e que a única verdade era o catolicismo romano. Ele foi ensinado que os outros que se diziam cristão mas estavam fora da fé católica eram perversos impostores e deveriam ser destruídos. Muitos muçulmanos acreditam nisto.

Maomé começou a receber revelações "divinas" e a mulher de Waraquah, também devota católica, o ajudava a interpretá-las. Dessas revelações veio o "Corão".

Estatueta que seria Alá com a lua crescente em seu peito.

No quinto ano da missão de Maomé, veio a perseguição contra seus seguidores por se recusarem a adorar os ídolos da Caaba. Maomé instruiu alguns destes a fugirem para a Abissínia onde seu rei, que era católico, os recebeu; pois, a visão de Maomé acerca da virgem Maria era muito próxima da doutrina católica. Os muçulmanos receberam proteção dos reis católicos em virtude das revelações de Maomé.

Posteriormente, Maomé conquistou Meca e a Caaba foi limpa dos ídolos. A História prova que antes do Islã existir, os sábios da Arábia adoravam a deusa-Lua que era casada com o deus-Sol e deram a luz a três deusas que era adoradas no mundo árabe como filhas de Alá. Uma estatueta encontrada em Hazor na Palestina na década de 1050, mostra Alá assentado em um trono tendo uma lua crescente em seu peito.

Maomé declarou que teve uma visão de Alá na qual ele lhe disse: 'És mensageiro de Alá.' Tal acontecimento iniciou sua jornada como profeta e o recebimento de muitas mensagens divinas.

Quando Maomé morreu, a religião islâmica estava crescendo vertiginosamente. As tribos árabes nômades uniram forças em nome de Alá e seu profeta, Maomé.

Alguns dos escritos de Maomé foram colocados no Corão, outros nunca foram publicados e estão agora nas mãos da alta cúpula do Islã, os Aiatolás, os homens santos na fé islâmica.

Quando o cardeal Bea compartilhou isto conosco no Vaticano, ele disse que esses escritos foram guardados, pois continham informações que ligavam o Vaticano à criação do Islã. O Islã e o Catolicismo Romano sabem muito um do outro e se tais informações fossem expostas, o escândalo seria um desastre para ambas as religiões.

No Corão, Cristo é considerado como um mero profeta. Se o papa era Seu representante de Deus na Terra, então ele também deveria ser um profeta de Deus. Tal crença fez os seguidores de Maomé respeitarem e temerem o papa como também um "homem santo".

O Relato de Rivera - parte II

O papa agiu rapidamente, publicando bulas que concediam aos generais árabes permissão para invadir e conquistar as nações norte-africanas. O Vaticano financiou a construção deste grande excército islâmico em troca de três favores:

  1. Eliminar os judeus e cristãos (os verdadeiros crente, que eram chamados infiéis);
  2. Proteger os monges agostinianos e os católicos;
  3. Conquistar Jerusalém para "Sua Santidade" no Vaticano.

Na medida que o tempo passava, o poder do Islã tornou-se tremendo, judeus e cristãos foram massacrados e Jerusalém caiu em sua mão. Católicos romanos e seus templos nunca foram atacados durante este tempo. Porém, os muçulmanos surpreenderam o papa quando se negaram a entregar Jerusalém. Os generais árabes tiveram tamanha vitória que não podiam ser intimidados pelo papa - nada poderia obstar seus planos.

Sob a orientação de Waraqhah, Maomé escreveu que Abraão ofereceu Ismael como sacrifício, quando a Bíblia diz que foi Isaque. Maomé removeu o nome de Isaque e o substituiu por Ismael. Como resultado disto, os muçulmanos construíram uma mesquita, o Domo da Rocha, em honra de Ismael no mesmo lugar onde era o templo judaico destruído em 70 d.C.. Assim, Jerusalém tornou-se o segundo lugar mais sagrado na fé islâmica.

O papa percebeu que o que havia criado estava fora de controle quando ouviu que o estavam chamando de infiel. Os generais muçulmanos estavam determinados a conquistar o mundo para Alá. Embaixadores islâmicos vieram ao papa e pediram bulas dando permissão para invadir a Europa.

O Vaticano ficou ultrajado e a guerra era inevitável, afinal, o poder temporal e controle do mundo era tido como direito básico do papa e ele jamais o compartilharia com aqueles que considerava pagãos.

O papa levantou um exército - os cruzados - para conter o avanço dos filhos de Ismael na Europa católica. As Cruzadas duraram séculos e Jerusalém ficou fora das mãos do papa.

Turquia caiu, Espanha e Portugal foram invadidas por forças islâmicas. Em Portugal, eles chamaram uma vila montanhosa de Fátima, em homenagem à filha de Maomé, nunca imaginando que a vila tornar-se-ia mundialmente famosa.

Anos mais tarde, quando os exércitos muçulmanos estavam posicionados nas ilhas da Sardenha e da Córsega, para invadir a Itália, houve um sério problema. Os generais islâmicos perceberam que tinham se expandido longe demais. Era tempo de negociar a paz. Um dos negociadores foi Francisco de Assis.

Como resultado, foi permitido aos muçulmanos ocupar a Turquia (um país católico) e aos católicos foi permitido ocupar o Líbano (um país muçulmano). Também foi acordado que os muçulmanos construiriam mesquitas em países católicos sem interferência desde que o catolicismo romano também pudesse florescer em países árabes.

Cardeal Bean nos contou na reunião no Vaticano que muçulmanos e católicos concordaram em bloquear e destruir os esforços do inimigo comum: os cristãos missionários e crentes na Bíblia. Com este acordo, Satã impediu os filhos de Ismael de conhecerem as Escrituras e a Verdade.

Um leve controle foi mantido sobre os muçulmanos através de sacerdotes islâmicos, freiras e monges. O Vaticano também arquitetou uma campanha de ódio entre judeus e muçulmanos que antes coexistiam pacificamente.

As comunidades islâmicas passaram a olhar os missionários crentes na Bíblia como demônios que vinham envenenar os filhos de Alá. Isto explica anos de ministério naqueles países com poucos resultados.

O próximo plano era controlar o Islã. Em 1910, Portugal estava se tornando socialista. Bandeiras vermelhas apareciam e a Igreja Católica enfrentava um problema maior: o crescente número de opositores.

Lucia de Santos, Francisco Marco e Jacinta Maro
(Portugal, 1917).

Os jesuítas queriam a Rússia e o local da visão em Fátima poderia desempenhar um papel chave em trazer o Islã para a Igreja Romana.

Em 1917, a Virgem apareceu em Fátima. A "Mãe de Deus" foi um enorme sucesso perante as massas. Como resultado, os socialistas de Portugal sofreram uma grande derrota.

Católicos do mundo inteiro começaram a orar pela conversão da Rússia e os jesuítas inventaram as Novenas para Fátima que seriam realizadas no Norte da África, promovendo boas relações com o mundo muçulmano. Os árabes pensavam que eles estavam honrando a filha de Maomé, que era exatamente o que os jesuítas queriam que pensassem.

Logo após isto, o papa Pio XII, ordenou seu exército nazista a esmagar a Rússia e os Ortodoxos. Poucos anos depois de haver perdido a Segunda Guerra Mundial, Pio XII surpreendeu o mundo com sua falsa visão criada para manter Fátima nos noticiários. Foi uma grande jogada de marketing e o mundo a engoliu. Não surpreende o fato de que só Pio XII tenha visto a tal visão.

Como consequência, o grupo de seguidores cresceu e se transformou em um Exército de milhões de católicos fiéis e prontos para morrer pela virgem Maria.

Mas isto ainda não era tudo. Os jesuítas tem, em sua agenda de promoção de Maria, quatro ou cinco aparições programadas para acontecer na China, Rússia e Estados Unidos.

O que isto tem a ver com o Islã? Observe a declaração do bispo Sheen:

A aparição de Nossa Senhora em Fátima representou um momento decisivo para 350 milhões de muçulmanos em todo o mundo. Depois da morte de sua filha, Maomé escreveu que ela 'é a mais santa de todas as mulheres no Paraíso, ao lado de Maria.'

Acreditamos que a Virgem Maria escolheu ser conhecida como Nossa Senhora de Fátima como sinal e testemunho que os muçulmanos que creem no nascimento virginal de Cristo irão acreditar em Sua divindade.

Bispo Sheen assinalou que as imagens de "Nossa Senhora de Fátima" foram recebidas com entusiasmo pelos muçulmanos da África, Índia e de muitos outros países. Muitos muçulmanos estão se voltando para a Igreja Católica Romana. Isto ele afirmou com a autoridade de diretor da Sociedade para propagação da fé.

[CONTINUA...]

http://www.fmh-child.org/Prophet/Prophet6.html

20/03/2016

Conheça o Foro de São Paulo, o maior inimigo do Brasil

Por Felipe Moura Brasil, blog de Colunistas da Veja, 24/03/2014.

Fundado em 1990 por Lula e Fidel Castro — por ideia de Lula, segundo ele mesmo declarou (o que nunca é de todo confiável) em maio de 2011 (ver Vídeo 5) —, o “Foro de São Paulo é a mais vasta organização política que já existiu na América Latina e, sem dúvida, uma das maiores do mundo. Dele participam todos os governantes esquerdistas do continente. Mas não é uma organização de esquerda como outra qualquer. Ele reúne mais de uma centena de partidos legais e várias organizações criminosas ligadas ao narcotráfico e à indústria dos sequestros, como as FARC e o MIR chileno, todas empenhadas numa articulação estratégica comum e na busca de vantagens mútuas."

"Nunca se viu, no mundo, em escala tão gigantesca, uma convivência tão íntima, tão persistente, tão organizada e tão duradoura entre a política e o crime”, como escreveu em 2007 o filósofo Olavo de Carvalho, autor do best seller idealizado e organizado por mim, O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota.

Por quase duas décadas, os jornais e supostos oposicionistas brasileiros esconderam do grande público a existência do Foro de São Paulo, descoberto pelo advogado paulista José Carlos Graça Wagner, que o denunciou publicamente em 1º de setembro de 1997, e não faltou quem rotulasse seus denunciadores como “teóricos da conspiração”. De uns anos para cá, quando o Foro já tinha feito e desfeito governos em toda a América Latina, elegendo presidentes dos países do continente cerca de 15 membros da organização, seu nome começou a aparecer aqui e ali em reportagens, como se o Foro fosse apenas uma entidade como outra qualquer.

Vamos ver se é mesmo? Vem comigo.

  • VÍDEO 1 (2012): MENSAGEM DE LULA EM APOIO A HUGO CHÁVEZ
  • Em 1990, quando criamos o Foro de São Paulo, nenhum de nós imaginava que em apenas duas décadas chegaríamos onde chegamos. Naquela época, a esquerda só estava no poder em Cuba. Hoje, governamos um grande número de países e, mesmo onde ainda somos oposição, os partidos do Foro têm uma influência crescente na vida política e social. Os governos progressistas estão mudando a face da América Latina. (…) Em tudo que fizemos até agora, que foi muito, o Foro e os partidos do Foro tiveram um grande papel que poderá ser ainda mais importante se soubermos manter a nossa principal característica: a unidade na diversidade. (…) Sob a liderança de Chávez, o povo venezuelano teve conquistas extraordinárias, as classes populares nunca foram tratadas com tanto respeito, carinho e dignidade. (…) Tua vitória será a nossa vitória.
  • VÍDEO 2 (2008): HUGO CHÁVEZ CONFESSA: LULA E FARC JUNTOS NO FORO DE 1995
  • Hugo Chávez confessa ter conhecido o presidente Lula e um dos então comandantes das Farc Raúl Reyes — cuja eliminação pelo Exército colombiano no nordeste do Equador ele lamenta e furiosamente critica — na reunião do Foro de São Paulo de 1995, em San Salvador, capital de El Salvador, na América Central:

    Recebi o convite para assistir, em 1995, ao Foro de São Paulo, que se instalou naquele ano em San Salvador. (…) Naquela ocasião conheci Lula, entre outros. E chegou alguém ao meu posto na reunião, a uma mesa de trabalho onde estávamos em grupo conversando, e lembro que colocou sua mão aqui (no ombro esquerdo) e disse: ‘Cara, quero conversar com você.’ E eu lhe disse: ‘Quem é você?’ ‘Raúl Reyes, um dos comandantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.’ Nós nos reunimos nesta noite, em algum bairro humilde lá de El Salvador. (…) E então se abriu um canal de comunicação e ele veio aqui (…) e conversamos horas e horas. Depois, em uma terceira e última ocasião, passou por aqui também.
  • A PARCERIA ENTRE FARC E PT, SEGUNDO O COMANDANTE RAÚL REYES
  • Em entrevista à Folha de S. Paulo de 27 de agosto de 2003, Raúl Reyes dera, entre outras, as seguintes declarações:

    • Folha — O sr. conheceu Lula?
    • Reyes — Sim, não me recordo exatamente em que ano, foi em San Salvador, em um dos Foros de São Paulo.

    • Folha — Houve uma conversa?
    • Reyes — Sim, ficamos encarregados de presidir o encontro. Desde então, nos encontramos em locais diferentes e mantivemos contato até recentemente. Quando ele se tornou presidente, não pudemos mais falar com ele.

    • Folha — Qual foi a última vez que o sr. falou com ele?
    • Reyes — Não me lembro exatamente. Faz uns três anos.

    • Folha — Fora do governo, quais são os contatos das Farc no Brasil?
    • Reyes — As Farc têm contatos não apenas no Brasil com distintas forças políticas e governos, partidos e movimentos sociais…

    • Folha — O senhor pode nomear as mais importantes?
    • Reyes — Bem, o PT, e, claro, dentro do PT há uma quantidade de forças; os sem-terra, os sem-teto, os estudantes, sindicalistas, intelectuais, sacerdotes, historiadores, jornalistas…

    • Folha — Quais intelectuais?
    • Reyes — (O sociólogo) Emir Sader, frei Betto (assessor especial de Lula) e muitos outros.

  • A MENTIRA DE VALTER POMAR SOBRE FARC E FORO
  • Em 18 de agosto de 2010, saiu no Estadão Online:

    O secretário executivo do Foro de São Paulo, Valter Pomar, do Partido dos Trabalhadores (PT), negou hoje (18) qualquer vínculo desse grupo de partidos da esquerda e da centro-esquerda latino-americanas, criado em 1990, com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). ‘As Farc não participam e nunca participaram do Foro de São Paulo’, disse Pomar, em entrevista a correspondentes brasileiros em Buenos Aires, onde se realiza o 16.º encontro da organização.

    A Agência Estado insistiu na indagação sobre se nem em 1990, ano da criação do grupo pelo PT, na capital paulista, houve a participação no Foro de algum partido político ligado às Farc. ‘Eu estava lá. Não participou nem como um setor de partido’, afirmou. Segundo ele, todos os representantes da Colômbia que participam das reuniões do Foro pertencem a organizações e partidos legais. O secretário executivo do Foro disse que esse assunto voltou à tona por causa da declaração do candidato a vice-presidente na chapa do tucano José Serra, Indio da Costa (DEM), sobre a ligação entre PT e Farc.

    Olavo de Carvalho escreveu na ocasião:

    Quer dizer então, ó figura, que o Raúl Reyes mentiu ao dizer que presidira a uma assembleia do Foro ao lado de Lula? Quer dizer que o Hugo Chávez estava delirando ao dizer que conhecera Raúl Reyes e Lula numa reunião do Foro? Quer dizer que o expediente da revista América Libre é todo falsificado? Quer dizer que as atas do Foro foram inventadas por mim, que ainda tive o requinte de escrevê-las em espanhol? Ora, vá lamber sabão.
  • DISCURSO DE LULA DE 2 DE JULHO DE 2005 (15): ANOS DE FORO
  • Pronunciado na celebração dos 15 anos de existência do Foro de São Paulo e reproduzido no site oficial do governo, este discurso é, segundo Olavo de Carvalho, “a confissão explícita de uma conspiração contra a soberania nacional, crime infinitamente mais grave do que todos os delitos de corrupção praticados e acobertados pelo atual governo; crime que, por si, justificaria não só o impeachment como também a prisão do seu autor”:

    Em função da existência do Foro de São Paulo, o companheiro Marco Aurélio (Garcia) tem exercido uma função extraordinária nesse trabalho de consolidação daquilo que começamos em 1990… Foi assim que nós, em janeiro de 2003, propusemos ao nosso companheiro, presidente Chávez, a criação do Grupo de Amigos para encontrar uma solução tranquila que, graças a Deus, aconteceu na Venezuela. E só foi possível graças a uma ação política de companheiros. Não era uma ação política de um estado com outro estado, ou de um presidente com outro presidente. Quem está lembrado, o Chávez participou de um dos foros que fizemos em Havana.

    E graças a essa relação foi possível construirmos, com muitas divergências políticas, a consolidação do que aconteceu na Venezuela, com o referendo que consagrou o Chávez como presidente da Venezuela. Foi assim que nós pudemos atuar junto a outros países com os nossos companheiros do movimento social, dos partidos daqueles países, do movimento sindical, sempre utilizando a relação construída no Foro de São Paulo para que pudéssemos conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política.

    Olavo de Carvalho escreveu na ocasião:

    (…) O sr. presidente confessa, em suma, que submeteu o país a decisões tomadas por estrangeiros, reunidos em assembleias de uma entidade cujas ações o povo brasileiro não devia conhecer nem muito menos entender.

    Não poderia ser mais patente a humilhação ativa da soberania nacional, principalmente quando se sabe que entre as entidades participantes dessas reuniões decisórias constam organizações como o MIR chileno, sequestrador de brasileiros, e as Farc, narcoguerrilha colombiana, responsável, segundo seu parceiro Fernandinho Beira-Mar, pela injeção de duzentas toneladas anuais de cocaína no mercado nacional. (…)

  • VÍDEO 3: LULA MENTE PARA BORIS CASOY DURANTE CAMPANHA DE 2002
  • Em entrevista ao Jornal da Record, durante a campanha eleitoral de 2002, Lula mente descaradamente ao negar a existência de uma aliança entre ele, Hugo Chávez e Fidel Castro.

    PT/FARC/FORO: SEQUÊNCIA DE FATOS

    Em 24 de setembro de 2007, Olavo de Carvalho publicou o artigo “O perigo sou eu”, no qual pede mais uma vez ao leitor — já o tinha feito em “Relendo notícias”, de 2003 — a gentileza de examinar brevemente esta sequência de fatos:

    • Abril de 2001
    • O traficante Fernandinho-Beira Mar confessa que compra e injeta no mercado brasileiro, anualmente, duzentas toneladas de cocaína das Farc em troca de armas contrabandeadas do Líbano.

    • 7 de dezembro de 2001
    • O Foro de São Paulo, coordenação do movimento comunista latino-americano, sob a presidência do sr. Luís Inácio Lula da Silva, lança um manifesto de apoio incondicional às Farc, no qual classifica como ‘terrorismo de Estado’ as ações militares do governo colombiano contra essa organização.

    • 17 de outubro de 2002
    • O PT, através do assessor para assuntos internacionais da campanha eleitoral de Lula, Giancarlo Summa, afirma em nota oficial que o partido nada tem a ver com as Farc e que o Foro de São Paulo é apenas ‘um foro de debates, e não uma estrutura de coordenação política internacional’.

    • 1º de março de 2003
    • O governo petista estende oficialmente seu manto de proteção sobre as Farc, recusando-se a classificá-las como organização terrorista conforme solicitava o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe.

    • 24 de agosto de 2003
    • O comandante das Farc, Raul Reyes, informa que o principal contato da narcoguerrilha no Brasil é o PT e, dentro dele, Lula, Frei Betto e Emir Sader.

    • 15 de março de 2005
    • Estoura o escândalo dos cinco milhões de dólares das Farc que um agente dessa organização, o falso padre Olivério Medina, afirma ter trazido para a campanha eleitoral do sr. Luís Inácio Lula da Silva. O assunto é investigado superficialmente e logo desaparece do noticiário.

    • 2 de julho de 2005
    • Discursando no 15º. Aniversário do Foro de São Paulo, o sr. Luís Inácio Lula da Silva entra em contradição com a nota de 17 de outubro de 2002, confessando que o Foro é uma entidade secreta, ‘construída para que pudéssemos conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política’, que essa entidade interferiu ativamente no plebiscito venezuelano e que ali, em segredo, ele próprio tomou decisões de governo junto com Chávez, Fidel Castro e outros líderes esquerdistas, sem dar ciência disto ao Parlamento ou à opinião pública.

    • 9 de abril de 2006
    • O chefe da Delegacia de Entorpecentes da PF do Rio, Vítor Santos, informa ao jornal O Dia que “dezoito traficantes da facção criminosa Comando Vermelho — entre eles pelo menos um da Favela do Jacarezinho e outro do Morro da Mangueira — vão periodicamente à fronteira do Brasil com a Colômbia para comprar cocaína diretamente com guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Os bandidos são alvo de investigação da Polícia Federal. Eles ocuparam o espaço que já foi exclusivo de Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar”.

    • 12 de maio de 2006
    • O PCC em São Paulo lança ataques que espalham o terror entre a população. Em 27 de dezembro é a vez do Comando Vermelho fazer o mesmo no Rio de Janeiro.

    • 18 de julho de 2006
    • O Supremo Tribunal Federal, sob a pressão de um vasto movimento político orquestrado pelo PT, concede asilo político ao falso padre Olivério Medina, agente das Farc.

    • 16 de maio de 2007
    • O juiz Odilon de Oliveira, de Ponta-Porã, divulga provas de que as Farc atuam no território nacional treinando bandidos do PCC e do Comando Vermelho em técnicas de guerrilha urbana.

    • 12 de fevereiro de 2007
    • As Farc fazem os maiores elogios ao PT por ter salvo da extinção o movimento comunista latino-americano por meio da fundação do Foro de São Paulo.

    • Agosto de 2007
    • Nos vídeos preparatórios ao seu 3º. Congresso, o PT admite que seu objetivo é eliminar o capitalismo e implantar no Brasil um regime socialista; e fornece ainda um segundo desmentido à nota de Giancarlo Summa, ao confessar que o Foro de São Paulo é ‘um espaço de articulação estratégica’ (sic).

    • 19 de setembro de 2007
    • Lula oferece o território brasileiro como sede para um encontro entre Hugo Chávez e os comandantes das Farc.

      Entre esses fatos ocorreram outros inumeráveis cuja data não recordo precisamente no momento, entre os quais o fornecimento maciço de armas às Farc pelo governo Hugo Chávez, uma campanha nacional de mídia para desmoralizar o analista estratégico americano Constantine Menges que divulgava a existência de um eixo Lula-Castro-Chávez-Farc, os tiroteios entre guerrilheiros das Farc e soldados do Exército brasileiro na Amazônia, as denúncias de que as Farc davam treinamento em guerrilha urbana aos militantes do MST e, é claro, várias assembléias gerais e reuniões de grupos de trabalho do Foro de São Paulo.

      A existência de uma ligação profunda, constante e solidária entre o PT e as Farc é um fato tão bem comprovado, que quem quer que insista em negá-la só pode ser parte interessada na manutenção do segredo ou então um mentecapto incurável. (…)

  • VÍDEO 4 (2008): 14ª REUNIÃO DO FORO – MONTEVIDÉU
  • Reportagem da Veja.com sobre o XIV Encontro do Foro de São Paulo, em Montevidéu, em 2008, com as participações dos petistas José Eduardo Martins Cardozo, Marco Aurélio Garcia, Raul Pont, Valter Pomar e Nilmário Miranda; e a repetição de todos os chavões socialistas e gritos revolucionários.

  • VÍDEO 5 (2011): DISCURSO DE LULA NA 17ª REUNIÃO DO FORO
  • Trechos do discurso de Lula, em que ele lembra de quando teve a ideia do Foro e do dia em que conheceu Fidel Castro, admite que Chávez tentou um golpe na Venezuela, e mostra como os participantes da entidade foram conquistando o poder em toda a América Latina, país por país (além, é claro, de soltar todas as suas bravatas eleitoreiras):

    (…) Querido companheiro Daniel Ortega, presidente da Nicarágua, e sua companheira Rosario (Murillo); querido companheiro (Ricardo) Alarcón (de Quesada), representando aqui o extraordinário povo cubano; querido companheiro (Nicolás) Maduro, chanceler da Venezuela, queridos companheiros latino-americanos e convidados para essa 17ª reunião do Foro de São Paulo.

    Eu tenho sempre a preocupação, querido (José Manuel) Zelaya, de participar desses Foros e falar em português. (Trecho inaudível…) não entende nada do que ‘yo hablo’. (Risos.) Eu tenho um tradutor que é um cubano naturalizado brasileiro. Se precisar o tradutor pode traduzir para que todo mundo entenda o que estou “hablando”. Se entende… Bom, se não entender, eu não tenho culpa.

    Eu queria dizer a todos vocês que eu tô emocionado porque faz muito tempo que eu não participo de uma reunião do Foro de São Paulo. Parece que a última foi no Bar Latino em São Paulo em 2005, mas muito de passagem. E eu lembro quando tivemos a ideia de construir o Foro de São Paulo. Em 1985, eu fiz uma entrevista para um jornal brasileiro, e eu dizia que não era possível um metalúrgico chegar à presidência pelo voto e disputando democraticamente uma eleição. Quatro anos depois, eu fui à primeira disputa presidencial, fui para a segunda volta (turno), e terminei as eleições com 47% dos votos. O PT saiu muito fortalecido daquela eleição. Os partidos de esquerda que estão aqui, brasileiros — não sei se estão todos, mas o PCdoB, o PSB, não sei se estão… o PDT — que estiveram juntos comigo, todos nós saímos muito fortalecidos.

    E aí então veio a ideia, conversando com os companheiros cubanos num primeiro momento, de fazermos uma reunião da esquerda latino-americana. E fizemos em São Paulo, no Hotel Danúbio que já não existe mais, em junho de 1990, a nossa primeira reunião. Havia, meu querido Maduro, tantos partidos de esquerda na América Latina e tantas divergências, que só da Argentina compareceram 13 partidos políticos, e a única coisa que unificava os argentinos eram os gols de Maradona na Copa do Mundo de 1990. (Risos. Aplausos.) Havia um processo de desconfiança muito grande entre toda a esquerda latino-americana. Nós não tínhamos ainda aprendido uma lição básica que iria permitir que a esquerda chegasse ao poder. Nós temos um brilhante educador brasileiro, que já morreu, um dos mais importantes, que muitos latino-americanos conhecem, Paulo Freire, e ele dizia: ‘Juntar os diferentes para derrotar os antagônicos.’

    E nós fomos aprendendo a conviver entre nós, e fomos construindo uma relação democrática difícil, complicada, muitas vezes era necessário muita paciência. Eu lembro que uma vez na reunião do Foro de São Paulo em El Salvador, nós não deixamos o Chávez participar, porque Chávez tinha tentado o golpe na Venezuela e nós não deixamos ele participar. Era muito difícil. Havia um processo de desconfiança entre nós muito grande. E de coração eu quero dizer pra vocês que uma das forças políticas que mais contribuiu para que nós chegássemos a construir o que nós construímos foram os companheiros do partido comunista cubano, que sempre tiveram paciência e experiência de nos ajudar. Não posso desmerecer o trabalho do companheiro Marco Aurélio Garcia, que hoje está no governo, não está aqui, mas que participou de quase todas as reuniões do Foro de São Paulo.

    Eu fico imaginando que algumas pessoas não estão mais aqui entre nós. E eu queria saudar aqueles que não estão aqui entre nós, homenageando o companheiro Schafik (Handal), da Frente Farabundo Martí, que não está entre nós. (Aplausos.) Nós estamos um pouco mais velhos. Quando começou o Foro, eu não tinha nenhum cabelo branco. Tomaz Borges tinha todo o cabelo na cabeça. (Risos) Daniel Ortega era cabeludo. (Risos) Ou seja: nós estamos cansados, mais do que quando começamos o Foro. Mas o caminho que nós percorremos não pode perder a importância das nossas conquistas. Nós estamos falando de 21 anos. Vinte e um anos é o tempo de maturidade de um jovem ou de uma jovem. E nesses 21 anos, olhemos a fotografia da America Latina de 1990 e olhemos a fotografia da America Latina de 2011, e nós vamos perceber que um verdadeiro furacão de democracia passou pelo nosso continente. Um verdadeiro furacão.

    Eu fico olhando a América do Sul. Quando cheguei à presidência em 2002, só tinha o Chávez. Mesmo assim, tinha sofrido um golpe. Depois, veio (Nestor) Kirchner. Depois de Kirchner, veio eleições no Paraguai. Depois, no Uruguai, com Tabaré (Ramón Vázquez Rosas). Depois veio no Equador. E nós fomos fazendo uma mudança extraordinária que culminou com a eleição do companheiro Evo Morales na Bolívia. (Aplausos.) É a demonstração mais viva dessa evolução política da esquerda latino-americana. (Aplausos.)

    Porque esses meninos, e eu digo meninos porque tive o prazer de participar no dia 19 de julho de 1980 do primeiro aniversário da Frente Sandinista quando o orador principal foi Tomás Borges, o dia em que eu conheci Fidel Castro e fomos comer uma lagosta na casa não sei de quem, e eu lembro perfeitamente bem que, depois de chegar ao poder por uma revolução, no momento certo a Frente Sandinista não teve medo e convocou eleições democráticas. Perdeu. Daniel é o único ser humano do planeta que perdeu mais eleições do que eu. Eu perdi três eleições. Daniel perdeu quatro eleições. (Risos.) Quatro eleições. Entretanto, por nenhum momento, por mais acusado que esse companheiro fosse, ele deixou de acreditar que o caminho da democracia que a Frente Sandinista tinha optado era o melhor para a Nicarágua. E agora está o companheiro de volta para a presidência da República pela via do voto direto. Eu, como vocês estão percebendo, tenho muita dificuldade de fazer qualquer discurso de oposição depois de oito anos de governo. (…)

  • VÍDEO 6: JOSÉ DIRCEU FALA DO FORO NO PROGRAMA “PROVOCAÇÕES”
  • Como escreveu Olavo de Carvalho no facebook:

    Há anos aviso que no Foro de São Paulo o mais importante não são as assembleias, mas as conversações discretas, ou reservadas, onde o destino de vários países é decidido pelas costas da população. Exemplo:
    • ANTÔNIO ABUJAMRA: Anos atrás, você podia prever uma América Latina assim: Fidel, Chávez, Morales, Bachelet, Correa… Quem mais? TODOS de esquerda na América do Sul! Você podia prever que isso ia acontecer?
    • JOSÉ DIRCEU: Prever, não. Mas nós já lutávamos por isso e já trabalhávamos por isso. Inclusive porque nós criamos o Foro de São Paulo, que lutava pra isso; depois criamos ainda o Grupo de Marbella, porque é o nome da cidade do hotel onde nós ficamos no Chile, que se reuniu, TODOS foram presi… Todos depois foram eleitos presidentes da República. Todos foram. TODOS. O Ciro Gomes, que participava, e o (mexicano) Cuauhtémoc Cárdenas ainda não foram. Mas o (Vicente) Fox foi (no México). O (Ricardo) Lagos foi (no Chile). Tabaré Vazquez foi (no Uruguai). (Cita outro, inaudível.) O Lula foi. Então você vê que não é o Chávez, o Evo Morales…

    • ANTÔNIO ABUJAMRA (interrompendo): Tabaré, Kirchner… Se essa turma se unir, o que é meio difícil, o que é que acontece com a América Latina?
    • JOSÉ DIRCEU: Não, a condição para a América Latina avançar é a união desses presidentes desses países. Por isso que a informação de que o Banco do Sul está avançando… e a consolidação do Mercosul, e a integração energética, o gasoduto, e mesmo a zona de livre-comércio entre os nossos países… Não há nada mais importante pra nós que a integração da América Latina. Hoje, o NAFTA, a União Europeia e o Pacto Asiático: 70% do comércio é intrabloco. Só 30(%) é exportado para fora do bloco. Aqui na América Latina ou do Sul, ainda é 20 ou 25%. Então nós temos muito para integrar.

  • VÍDEO 7: DISCURSOS DE LULA E DILMA SOBRE FORO E REVOLUÇÃO
  • Lula: O que Cuba tem mais do que nós? O povo cubano tem mais dignidade que a maioria dos povos da América Latina. (…) E foi assim que nós conseguimos construir o Foro de São Paulo e pela primeira vez a gente conseguiu juntar todos os partidos de esquerda da América Latina. Não pensem que é fácil! Tem aqui companheiros que participam…
    Dilma: Eu me sinto muito feliz de estar na tenda da revolução cubana, dos 50 anos da revolução cubana, que foi um acontecimento histórico na América Latina e teve uma influência profunda na minha geração. Então eu considero este momento especial.

  • VÍDEO 8: DISCURSO DE LULA DE 2013 – LULA EXPLICA A ESTRATÉGIA DO FORO DE SÃO PAULO PARA CHEGAR AO PODER
  • Em 1990, ou melhor, em 1980, a esquerda latino-americana não acreditava que fosse possível chegar ao poder pela via da disputa democrática e sobretudo pela via eleitoral. (…) E a história se encarregou de provar que a democracia exercida a partir da participação de massas pode ser a melhor fonte para que a esquerda chegue ao poder em qualquer país do mundo. Vamos ver a experiência do companheiro Chávez (…).

    É importante lembrar que uma grande parte da elite da Venezuela não admite a chegada de Chávez ao poder (…), como não aceitam o Lula no Brasil e a Dilma no Brasil… E nós chegamos e eu quero, companheiro da direção do Foro de São Paulo, debitar parte da chegada da esquerda ao poder da América Latina pela existência dessa cosita chamada Foro de São Paulo.

    Foi aqui e devemos muito aos companheiros cubanos, devemos muito aos companheiros cubanos, porque, ao contrário do que muita gente conservadora pensa, os companheiros cubanos sempre, sempre nos ensinaram que o exercício da tolerância entre nós, a convivência pacífica na adversidade entre nós, a convivência entre os vários setores de esquerda era a única possibilidade que permitia que nós tivéssemos avanço aqui nesse continente. E isso aconteceu e pode acontecer muito mais, porque agora nós temos a obrigação de não permitir que haja nenhum retrocesso nas conquistas que nós obtivemos até agora. Nenhum retrocesso!

    A propósito: os “companheiros cubanos”, segundo Lula, sempre ensinaram o “exercício da tolerância” e da “convivência pacífica” entre os vários setores DA ESQUERDA, é claro. Porque, na Cuba de Fidel e Raúl Castro, a “tolerância” e o “pacifismo” com os opositores políticos sempre foram exercidos com prisões e fuzilamentos mesmo.

    CINCO CRIMES DO FORO DE SÃO PAULO

    Por Olavo de Carvalho, 8 de agosto de 2013 às 10:16:

    1. Deu abrigo e proteção política a organizações terroristas e a quadrilhas de narcotraficantes e seqüestradores que nesse ínterim espalharam o vício, o sofrimento e a morte por todo o continente, fazendo mesmo do Brasil o país onde mais cresce o consumo de drogas na América Latina.
    2. Ao associar entidades criminosas a partidos legais na busca de vantagens comuns, transformou estes últimos em parceiros do crime, institucionalizando a ilegalidade como rotina normal da vida política em dezenas de nações.
    3. Burlou todas as constituições dos seus países-membros, convidando cada um de seus governantes a interferir despudoradamente na política interna das nações vizinhas, e provendo os meios para que o fizessem “sem que ninguém o percebesse”, como confessou o sr. Lula, e sem jamais ter de prestar satisfações por isso aos seus respectivos eleitorados.
    4. Ocultou sua existência e a natureza das suas atividades durante dezesseis anos, enquanto fazia e desfazia governos e determinava desde cima o destino de nações e povos inteiros sem lhes dar a mínima satisfação ou explicação, rebaixando assim toda a política continental à condição de uma negociação secreta entre grupos interessados e transformando a democracia numa fachada enganosa.
    5. Gastou dinheiro a rodo em viagens e hospedagens para muitos milhares de pessoas, durante vinte e três anos, sem jamais informar, seja ao povo brasileiro, seja aos povos das nações vizinhas, nem a fonte do financiamento nem os critérios da sua aplicação. Até hoje não se sabe quanto das despesas foi pago por organizações criminosas, quanto foi desviado dos vários governos, quanto veio de fortunas internacionais ou de outras fontes. Nunca se viu uma nota fiscal, uma ordem de serviço, uma prestação de contas, um simulacro sequer de contabilidade. A coisa tem a transparência de um muro de chumbo.
  • EX-EMBAIXADOR AMERICANO SOBRE A NECESSIDADE DE ESPIONAR O BRASIL: “BASTA LER AS ATAS DO FORO”
  • Segue abaixo o texto que traduzi na ocasião. A respeito dele, Olavo de Carvalho comentou:

    Como é que uma entidade que nem mesmo existe, ou que é apenas um inocente clube de debates, pode criar uma crise diplomática de dimensões mastodônticas? TODOS os que ocultaram ou disfarçaram durante quase duas décadas a existência do Foro de São Paulo são culpados de que ISTO esteja acontecendo agora.

    A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, cancelou sua visita ao presidente Obama. Ela se sentiu ofendida porque os Estados Unidos estavam espionando seu e-mail. Não se faz isso com um país amigo. A informação, provavelmente confiável, foi fornecida por Edward Snowden de seu refúgio em Moscou.

    Intrigado, perguntei a um ex-embaixador dos EUA: “Por que eles fizeram isso?” Sua explicação foi duramente franca:

    Do ponto de vista de Washington, o governo brasileiro não é exatamente amigável. Por definição e historicamente, o Brasil é um país amigo que ficou do nosso lado durante a II Guerra Mundial e a da Coreia, mas seu governo atual não está.

    O embaixador e eu somos velhos amigos. “Posso revelar seu nome?”, perguntei. “Não”, respondeu ele. “Isso criaria um problema enorme para mim. Mas você pode transcrever nossa conversa.” É o que farei aqui:

    Tudo que você tem de fazer é ler as atas do Foro de São Paulo e observar a conduta do governo brasileiro - disse ele. Os amigos de Luiz Inácio Lula da Silva, de Dilma Rousseff e do Partido dos Trabalhadores são os inimigos dos Estados Unidos: a Venezuela chavista, primeiro com (Hugo) Chávez e agora com (Nicolás) Maduro; a Cuba de Raúl Castro; o Irã; a Bolívia de Evo Morales; a Líbia dos tempos de Kadafi; a Síria de Bashar Assad.

    Em quase todos os conflitos, o governo brasileiro concorda com as linhas políticas da Rússia e da China, em oposição à perspectiva do Departamento de Estado dos EUA e da Casa Branca. A família ideológica com que mais se parece é a dos BRICS, com os quais tenta conciliar sua política externa. (Os BRICS são Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.)

    A imensa nação sul-americana não tem nem manifesta a menor vontade de defender os princípios democráticos que são sistematicamente violados em Cuba. Pelo contrário, o ex-presidente Lula da Silva muitas vezes leva investidores à ilha para fortalecer a ditadura dos Castros. O dinheiro investido pelos brasileiros no desenvolvimento do superporto de Mariel, próximo a Havana, é estimado em US$ 1 bilhão.

    A influência cubana no Brasil é velada, mas muito intensa. José Dirceu, ex-chefe de gabinete e ministro mais influente de Lula da Silva, havia sido um agente dos serviços de inteligência cubanos. No exílio em Cuba, ele tivera o rosto cirurgicamente alterado. Ele retornou ao Brasil com uma nova identidade (Carlos Henrique Gouveia de Mello, um comerciante judeu) e ficou nessa função até que a democracia foi restaurada. De mãos dadas com Lula, ele colocou o Brasil entre os principais colaboradores da ditadura cubana. Ele caiu em desgraça porque era corrupto, mas nunca recuou um centímetro de suas preferências ideológicas e de sua cumplicidade com Havana.

    Algo semelhante está acontecendo com o professor Marco Aurélio Garcia, atual assessor de política externa de Dilma Rousseff. Ele é um anti-ianque contumaz, pior até do que Dirceu, porque ele é mais inteligente e foi mais bem treinado. Ele fará tudo o que puder para despistar os Estados Unidos. “Para o Itamaraty – um ministério de relações exteriores reconhecido pela qualidade dos seus diplomatas, geralmente poliglotas e bem educados –, a Carta Democrática assinada em Lima em 2001 é só um pedaço de papel sem importância alguma. O governo simplesmente ignora as fraudes eleitorais cometidas na Venezuela e na Nicarágua e é totalmente indiferente a qualquer abuso contra a liberdade de imprensa.

    Mas isso não é tudo. Há outras duas questões que fazem os Estados Unidos quererem ser informados em relação a tudo o que acontece no Brasil, pois, de uma forma ou de outra, elas afetam a segurança dos Estados Unidos: corrupção e drogas.

    O Brasil é um país notoriamente corrupto e essas péssimas práticas afetam as leis dos Estados Unidos de duas maneiras: quando os brasileiros utilizam o sistema financeiro americano e quando eles competem de forma desleal com empresas dos EUA, recorrendo a subornos ou comissões ilegais.

    A questão das drogas é diferente. A produção de coca boliviana quintuplicou desde que Evo Morales se tornou presidente, e o distribuidor dessa substância é o Brasil. Quase tudo acaba na Europa, e os nossos aliados estão querendo informações. Essas informações, às vezes, estão nas mãos de políticos brasileiros.

    • Minhas duas perguntas finais são inevitáveis. Washington apoiará a candidatura do Brasil a membro permanente no Conselho de Segurança da ONU?
    • Se você perguntar para mim, não”, diz ele. “Nós já temos dois adversários permanentes: Rússia e China. Não precisamos de um terceiro.

    • Para finalizar, os Estados Unidos continuarão espionando o Brasil?
    • Com certeza”, ele me diz. “É nossa responsabilidade para com a sociedade americana. Acho que Dona Dilma deveria trocar seu e-mail com frequência.

  • ÁUDIO: GRAÇA SALGUEIRO EXPLICA A HISTÓRIA DO FORO
  • Em excelente entrevista para Bruno Garschagen sobre a ditadura chavista assassina de Nicolás Maduro na Venezuela, no 112º Podcast Mises Brasil, a autora do incontornável blog NotaLatina, Graça Salgueiro, faz um resumo do Foro de São Paulo, a partir dos 30 minutos, que transcrevo abaixo.

      GRAÇA: Em 1990, quando a Rússia já tinha rompido os acordos com Cuba, tinha acabado com a proteção que oferecia a Cuba, o Fidel Castro viu que as coisas não estavam caminhando no rumo socialista como ele imaginava, a revolução dele poderia despencar, e também com o “fim” do comunismo na União Soviética, a dissolução da URSS com a queda do Muro de Berlim, tudo isso deixou o comunismo de uma certa forma meio sem chão. Então, ele já conhecia o Lula, convidou o Lula para formar um grupo, para ter um encontro e, em 2 de julho de 1990, eles tiveram um encontro aqui em São Paulo, e por conta disso, por ter sido o primeiro encontro em São Paulo, eles então passaram a denominá-lo no ano seguinte de Foro de São Paulo.

      Nesse evento, eles convocaram todos os países da América do Sul e Central que fossem de esquerda e também organizações ligadas à esquerda. Além dessas organizações ligadas à esquerda, também tinha grupos terroristas como as Farc, o ELN (Exército de Libertação Nacional, da Colômbia), o Sendero Luminoso (de inspiração maoísta, do Peru), enfim (…). E o objetivo dele, do Fidel Castro quando resolveu criar essa organização, foi muito claro: ele disse que pretendia recriar na América Latina o que se perdeu no Leste Europeu.

      Então foi assim que foi criado o Foro de São Paulo e, à medida que os anos foram passando, essas reuniões passaram a ser anuais, tendo três encontros do grupo de trabalho do Foro de São Paulo que é quem elabora realmente a pauta do que vai ser discutido no próximo encontro e o encontro anual se dá uma vez em cada país-membro, que é escolhido na reunião que está acontecendo… e durante todo o ano eles vão pondo em prática aquelas atividades, aquelas coisas que foram determinadas lá na pauta desse encontro. Saem as resoluções: tem uma resolução geral e tem as resoluções específicas de cada país.

      Por exemplo: quando vai haver eleição nos países, então ali está a pauta dizendo: vai ter eleição no Brasil, vai ter eleição no Chile, vai ter eleição não sei aonde, e a gente precisa apoiar o candidato X. Então aquele candidato citado ali é o candidato do Foro de São Paulo. E foi assim que eles conseguiram colocar no 15 presidentes-membros da organização, do Foro de São Paulo.

    • BRUNO: E esse apoio se dava como, Graça?
    • GRAÇA: Esse apoio se dava de todas as formas que você imagina. Por exemplo, eles defendem muito a não ingerência nos países dos outros, a autodeterminação dos povos, não sei o quê, eles usam muito essas expressões, mas eles não cumprem nenhuma delas. Eu não sei se você viu, mas se alguém quiser fazer a pesquisa, vai encontrar pelo Youtube vídeo do Lula apoiando e pedindo votos para Hugo Chávez (ver item I) e agora mais recentemente para o Nicolás Maduro (ver item XVII); o Chávez fazendo vídeo para pedir vota para Dilma. Fora isso eles mandam grupos de estudos, como eles chamam, para visitar universidades, para visitar organizações, fazem palestras, dão dinheiro, rola dinheiro pelo meio também. Tem apoio financeiro e tem apoio logístico também. Então eles se apoiam muito. Agora nem sempre eles ganham, por exemplo agora em El Salvador eles perderam: vai haver um segundo turno ainda, mas eles perderam (o 1º). (Na verdade, eles acabaram ganhando o segundo…) Eles perderam no Paraguai, mas ganharam no Chile: a Michele Bachelet voltou. Então é sempre assim.

      E nessa história eles conseguiram colocar nos governos, no comando das nações 15 presidentes, já houve alternâncias, alguém já perdeu, já voltou… E foi por conta disso que o Lula não permitia de forma alguma que no Brasil se falasse sobre o Foro de São Paulo até que a coisa estivesse mais estabilizada, mais solidificada, que houvesse bastantes países com presidente do Foro para poder a coisa ficar firme. Ele mesmo disse que se a gente estivesse… Tem um pronunciamento que ele fez (ver item V), acho que foi no aniversário de 15 anos do Foro de São Paulo (sim, foi), ele fez um comentário que disse assim: se nós tivéssemos (mais ou menos isso, né, não são essas palavras mesmo, né), se nós não tivéssemos escondido das pessoas o que estávamos fazendo, o Foro de São Paulo hoje não teria um índio presidente, um metalúrgico presidente, não teria não sei o quê, enfim, ele confirma que foi preciso esconder da mídia, esconder do povo o que eles tramavam ali para poder a coisa dar certo.

    • BRUNO: Exato. E só para registrar aqui, para fazer justiça, o professor Olavo de Carvalho foi quem durante anos falou sozinho no deserto sobre o Foro de São Paulo.
    • GRAÇA: Exatamente. E eu comecei a estudar sobre o Foro de São Paulo através do Olavo. Foi o primeiro contato que eu tive com o professor Olavo, em 1999, numa conversa por telefone, ele me falou do Foro de São Paulo. E aquilo me impressionou muito e me dediquei de corpo e alma a estudar o Foro de São Paulo desde então, né. É dedicação exclusiva. E isso daí eu agradeço ao Olavo realmente, porque até então ninguém falava. Claro, ele não foi o precursor o doutor Graça Wagner quem falou para ele, mas ele era a voz da mídia, na época ele escrevia para jornais: O Globo, a Folha, o Jornal da Tarde, a Zero Hora, então ele era uma voz que estava na mídia e, por conta disso, ele perdeu todos esses empregos, porque ele falava o que não podia falar.

  • VÍDEO 9: VICE-ALMIRANTE VENEZUELANO MARIO IVÁN CARRATÚ DENUNCIA O FORO DE SÃO PAULO NA NTN24
  • De fora da Venezuela de Maduro em função das ameaças de morte, Carratú dá o alerta à América Latina sobre o poder do Foro, a partir dos 2min56seg.

    Primeiro, minhas saudações fraternas desde o exterior. Temos de seguir lutando. E aos países irmãos e cidadãos do continente: que tenham MUITA atenção com a penetração de grupos radicais de esquerda sob a ótica do Foro de São Paulo, que está tentando tomar o poder na maioria dos nossos países, faltando apenas Colômbia, Peru e República do Chile. Os demais têm, de uma ou outra maneira, este tipo de contato, este tipo de ações… O que devo, sim, ressaltar e devo reafirmar é que a Venezuela, desde 1992, está entregue às mãos de Fidel Castro…
  • VÍDEO 10: MENSAGEM DE LULA EM APOIO A MADURO
  • Sim: Lula, como não poderia deixar de ser, também fez campanha para Maduro, o atual comandante da ditadura assassina da Venezuela, que no momento da publicação deste post já contava 36 mortos durante a onda de protestos no país. Como escrevi aqui: Ditadura no (…) dos outros é democracia.

  • VÍDEO 11: REINALDO AZEVEDO RELACIONA MENSALÃO E FORO DE SÃO PAULO

REINALDO AZEVEDO: O que eles queriam era criar um Congresso paralelo. Então você tem, segundo a divisão do coleguinha Montesquieu, você tem a divisão dos três poderes. O que eles queriam era anular um poder. Era o Executivo se organizando, entendo eu, numa quadrilha, para comprar uma fatia do Congresso e ter um Congresso do B, um outro Congresso, de maneira que você torna a democracia, o processo democrático, irrelevante.

Isto faz parte de um projeto, atenção, é grande, das esquerdas latino-americanas, que estão organizadas no Foro de São Paulo. Isto não é paranoia. Durante muito tempo, quem falava do Foro de São Paulo eram Olavo de Carvalho, Reinaldo Azevedo e mais dois ou três malucos. Não. Ele existe! O Foro de São Paulo existe! Em cada país, ele tem um projeto. Nos países onde eles chegaram ao poder e as instituições estavam no chão, eles partiram diretamente pro solapamento da democracia. Então é o caso em curso na Venezuela…

RICARDO SETTI: E criaram instituições fajutas…

AZEVEDO (concordando): Instituições fajutas.

AUGUSTO NUNES: E você também vai aparelhando o Judiciário.

AZEVEDO: E vai aparelhando o Judiciário. Lá também. Então é assim que foi na Venezuela, assim está em curso no Equador, está em curso na Bolívia, e agora na Argentina, porque todos esses presidentes chegaram ao poder com as instituições ao rés do chão. No Brasil, o sr. Luiz Inácio Lula da Silva chegou ao poder com um país, a despeito de suas mazelas, de seus problemas, com um país razoavelmente organizado institucionalmente. E, portanto, você não pode ir solapando assim o processo democrático…

O próprio Supremo está dizendo agora pra essa gente: “Atenção que ainda não dá pra fazer o que vocês querem.” Então aí você parte pra outro (caminho)… Atenção: o mensalão é o bolivarianismo exercido por outros meios. Se o bolivarianismo, nesses países da América Latina, você exerce com milícias armadas nas ruas, com massas, com confronto, com perseguição, com fechamento de jornais, cassação de licença de TV, sabe? No Brasil, não dá pra fazer isso.

No Brasil, eles foram por outro meio. No Brasil, eles foram comprar o Congresso. Comprar o Congresso com dinheiro público. Calcule a ousadia. Quer dizer… Acusam muitas vezes os críticos do PT, eu mesmo já fui acusado disso umas quinhentas vezes: “Você acha que o PT inventou a corrupção!” Não, eu não acho que o PT inventou a corrupção. A corrupção é antiquíssima. A corrupção surge junto com o processo político.

Eu não estou dizendo que o PT inventou a corrupção. O que eu sempre disse, sustento, é que o PT tentou alçar a corrupção a categoria de pensamento. Tentou transformar a corrupção em categoria de pensamento. ISTO é novo no processo político brasileiro. Novo: surgido com eles. Isso é muito grave. Foi isso que eles tentaram fazer. Corrupção aqui, acolá, sempre houve, e tem de ser exemplarmente punida. Agora, (aquilo para) o que o Brasil está dizendo “não”, (aquilo para) o que o STF está dizendo “não”…

SETTI: É ao projeto de poder.

AZEVEDO: O projeto de poder conquistado desta maneira não pode. A Carmen Lúcia fez um bom pronunciamento hoje lembrando que a política é a única forma civilizada que a gente tem de governar. Agora tem de ser com ética, porque, se não for com ética, aí então é com guerra, é com bagunça, é com confronto.

NUNES: Perfeito.

ATAS DO FORO DE SÃO PAULO

ARTIGOS DE SILVIO GRIMALDO