Por Ali Sina, tradução do texto original pelo portal Ex-Muçulmanos.
O pensamento de que um homem maduro possa ficar sexualmente excitado por uma criança é perturbador. Só tem um nome para isso: pedofilia – um dos crimes mais depreciáveis. Os humanos, e até os animais, são protetores com as crias. Um grito infantil por socorro, que venha de qualquer criança, desperta o desejo de proteção na maioria dos animais. Pedófilos estão entre as classes de pessoas mais depravadas porque eles violam a confiança infantil.
É difícil acreditar que o profeta do Islã, o homem literalmente cultuado e imitado por mais de um bilhão de almas benignas, era de fato um depreciável pedófilo. Maomé se casou com Aisha quando ela tinha seis anos e consumou o matrimônio quando ela tinha nove. Ele tinha então 54 anos. As evidências disso são esmagadoras; estão relatadas pela própria Aisha em dúzias de hadiths e os muçulmanos nunca duvidaram deles até agora, a época em que as pessoas começaram a levantar a sobrancelha.
Sejamos honestos em dizer que os muçulmanos não se sentem envergonhados pelo fato de o profeta deles ser um pedófilo. Eles mesmos praticaram esse ato por mais de mil anos e muitos deles ainda estão praticando. Eles só se sentem embaraçados pelo mundo estar questionando isso. Mas as provas são esmagadoras:
- Sahih Muslim Livro 008, número 3310
- Sahih Bukhari volume 7, livro 62, número 64
- Sahih Bukhari Volume 7, livro 62, número 65
- Sahih Bukhari volume 7 livro 62 número 88
- Sahih Bukhari 7.18
- Sahih Bukhari volume 7 livro 62 número 37
- Sahih Bukhari 9.140
- Sahih Bukhari 5.236
- Sahih Bukhari 5.234
- Sunan Abu-Dawud Livro 41, Número 4915, também número 4916 e número 4917
- Sahih Bukhari Volume 7, livro 62 número 90
- Sahih Bukhari volume 8 livro 73 número 151
- Sahih Muslim livro 008 número 3311
- Sahih Bukhari volume 8, livro 73, número 33.
- Sahih Bukhari volume 5, livro 58 número 245
Aisha (Alá esteja satisfeito com ela) relatou: “O apóstolo de Alá (que a paz esteja sobre ele) se casou comigo quando eu tinha seis anos, e eu fui admitida em sua casa quando eu tinha nove anos”.
Relatou Aisha: que o profeta se casou com ela quando ela tinha seis anos de idade e consumou o matrimônio quando ela tinha nove anos, e daí ela permaneceu com ele por nove anos (até sua morte).
Relatou Aisha: que o profeta se casou com ela quando ela tinha seis anos e consumou seu casamento quando ela tinha nove anos. Hisham disse: “eu tenho sido informado que Aisha ficou com o profeta por nove anos (até a sua morte).”
Relatou Ursa: O profeta escreveu o contrato de casamento com Aisha quando ela tinha seis anos e consumou seu casamento com ela quando ela tinha nove anos de idade; e ela permaneceu com ele por nove anos (até a sua morte).
Alguns muçulmanos dizem que foi Abu Bakr quem se aproximou de Maomé pedindo que ele se casasse com sua filha. Isto não é verdade.
Relatou Ursa: O profeta pediu a Abu Bakr pela mão de Aisha em casamento. Abu Bakr disse “mas eu sou seu irmão.” O profeta disse: “você é meu irmão na religião de Alá e no livro, mas a lei permite que eu me case com Aisha”.
Os árabes eram primitivos. Ainda assim, eles tinham alguns códigos de ética que honravam escrupulosamente. Por exemplo, embora eles guerreassem por todo ano, eles se abstinham de hostilidade durante certos meses sagrados. Eles também consideravam Meca uma cidade sagrada e não faziam guerra contra ela. Também era costume que amigos íntimos fizessem pacto e considerassem um ao outro como verdadeiros irmãos. O profeta desrespeitava todas essas regras a qualquer hora que elas ficassem no seu caminho ou no de seus caprichos.
Abu Bakr e Maomé prometeram serem irmãos. Então, de acordo com seus costumes, Aisha era uma sobrinha para Maomé. Ainda assim, isto não o impediu de pedir ao pai dela que a entregasse a ele quando ela tinha apenas seis anos de idade. Mas este profeta moralmente relativista usava a mesma desculpa para rejeitar uma mulher que ele não gostava.
Relatou Ibn Abbas: Disseram ao profeta: “não vai se casar com a filha de Hamza?” Ele disse: “ela é a minha sobrinha adotiva (filha do irmão)”.
Hamza era meio tio de Maomé. No Islã, casar-se com primos em primeiro grau é aceitável. Maomé rejeitou a filha de Hamza, não porque este fosse seu tio, mas com a desculpa de que Hamza era seu irmão adotivo. Abu Bakr também era irmão adotivo de Maomé, então qual a diferença? Aisha era uma menina bonita, enquanto que a filha de Hamza não o era. O relativismo moral de Maomé se torna mais evidente neste hadith.
Relatou Aisha, Ummul Muminin: “O profeta (que a paz esteja sobre ele) disse: o que a lei não permite em razão da consanguinidade, também não permite em razão da adoção”.
No hadith seguinte, o autoproclamado profeta confidenciou a Aisha que ele havia sonhado com ela.
Relatou Aisha: O apóstolo de Alá disse para mim: “você se mostrou duas vezes em sonho para mim antes de eu me casar com você. Eu vi um anjo carregando você toda envolta em um pedaço de seda e eu disse a ele: ‘descubra-a’ e na minha frente lá você estava. Eu disse a mim mesmo: ‘se isto é de Alá, então deve acontecer’”.
Se Maomé teve realmente tal sonho ou se mentiu não é o que importa. Sonhos são revelações do próprio subconsciente e não mensagens do mundo dos espíritos. Isto mostra que Aisha era um bebê carregado por um anjo quando Maomé sentiu atração por ela.
Há numerosos hadiths que explicitamente revelam a idade de Aisha na época de seu casamento.
Relatou o pai de Hisham: Khadija morreu antes de o profeta partir para Medina. Ele ficou lá por três anos mais ou menos e aí casou com Aisha quando ela era uma menina de seis anos de idade, e consumou o casamento quando ela tinha nove anos de idade.
Relatou Aisha: O profeta se comprometeu comigo quando eu era uma menina de seis anos. Nós fomos à Medina e ficamos na casa de Bani-al-Harith bin Khazraj. Daí eu fiquei doente e meu cabelo caiu. Mais tarde o cabelo cresceu de novo e minha mãe, Um Ruman, veio até mim enquanto eu estava brincando no balanço com minhas amigas. Ela me chamou e eu fui até ela, sem saber o que ela queria comigo.Ela me pegou pela mão e me fez ficar ante a porta de casa. Eu estava sem fôlego e quando minha respiração ficou normal, ela tomou um pouco de água e esfregou minha face e cabeça. Então ela me levou para dentro de casa. Na casa, eu vi umas mulheres Ansari que disseram: “Felicidades e a benção de Alá. Boa sorte!” De repente, o apóstolo de Alá veio até mim de manhã e minha mãe me entregou a ele. Naquele dia, eu era uma menina de nove anos de idade.
Relatou Aisha, Ummul Mu’minin: O apóstolo de Alá (que a paz esteja sobre ele) se casou comigo quando eu tinha sete ou seis anos. Quando nós viemos a Medina, de acordo com a versão de Bishr’s: Umm Ruman veio até mim quando eu estava me balançando. Eles me pegaram, me prepararam e me enfeitaram. Eu então fui levada ao apóstolo de Alá (que a paz esteja sobre ele) e ele me levou para coabitar quando eu tinha nove anos. Ela me interrompeu na porta e eu comecei a rir.
No hadith acima nós lemos que Aisha estava brincando em um balanço quando foi levada à casa de Maomé, o que prova que não há dúvidas de que ela era mesmo uma criança.
Alguns muçulmanos dizem que uma vez que essas histórias são apenas de tradições (hadiths), nós devemos rejeitá-las. Isto não faz a menor lógica. O casamento com crianças também é permitido no Alcorão 65,4.
Se tiverdes dúvidas quanto às vossas mulheres que deixaram de ter a menstruação, sabei que o prazo é de três meses. (…). (tradução Mansour Challita)
Este verso diz que se você quiser casar uma viúva ou uma divorciada, espere por três menstruações para ter certeza de que ela não está grávida. Isto se aplica também àquelas que ainda não menstruam (meninas pré-pubescentes).
Aisha era tão pequena que ela não tinha nenhum conhecimento de sexo quando Maomé a “surpreendeu”.
Relatou Aisha: Quando o profeta se casou comigo, minha mãe veio até mim e me fez entrar na casa (do profeta) e nada me surpreendeu a não ser a entrada do apóstolo de Alá para me buscar pela manhã.
Deve ter sido uma surpresa e tanto!
O hadith seguinte demonstra que ela era apenas uma criança com suas bonecas. Preste atenção ao que o intérprete escreveu entre parênteses (ela era uma menina que ainda não havia alcançado a puberdade).
Relatou Aisha: Eu costumava brincar com bonecas na presença do profeta e minhas amigas também costumavam brincar comigo. Quando o apóstolo de Alá entrava no meu local de habitação, elas costumavam se esconder, mas ele as chamava para se juntar a mim e brincar comigo (o ato de brincar com bonecas ou imagens similares é proibido, mas foi concedido à Aisha naquela época, pois ela era uma menininha, que ainda não alcançara a puberdade). (Fateh-al-Bari página 143, volume 13).
Aisha (que Alá esteja satisfeito com ela) relatou que o apóstolo de Alá (que a paz esteja sobre ele) se casou com ela quando ela tinha sete anos e foi levada a sua casa como noiva quando ela tinha nove e suas bonecas estavam com ela; e quando ele (o profeta sagrado) morreu, ela tinha dezoito anos.
Maomé morreu aos 63 anos. Então ele devia ter casado com Aisha quando ele tinha 51 e fez sexo com ela quando tinha 54.
Maomé teve muitas mulheres e concubinas, mas ele não amava nenhuma delas. Estas jovens meninas eram apenas brinquedos sexuais. A verdadeira paixão de Maomé foi Khadija. Se você quiser saber o porquê, você tem que ler o meu livro PARA ENTENDER MAOMÉ: UMA PSICOBIOGRAFIA DO PROFETA DE ALÁ. A relação entre Maomé e Khadija não era baseada em amor, mas na codependência. Estes dois indivíduos eram ambos carentes e doentes.
Relatou Aisha: Eu nunca tive tanto ciúme por outra mulher quanto eu tinha de khadija, embora ela já houvesse morrido três anos antes do profeta ter casado comigo, e isso porque eu o ouvia falar dela muitas vezes e porque o Senhor o havia mandado dar boas notícias a ela pois teria um palácio no paraíso, feito de Qasab e porque ele costumava abater uma ovelha e distribuir a carne entre os amigos dela.
Khadija morreu em dezembro de 619 D.C., dois anos antes da Hégira. Naquela época, Maomé tinha 51 anos de idade. Em fevereiro de 618 D.C Maomé casou com Aisha. Alguns muçulmanos dizem que Aisha era mais velha, talvez com 16 ou 18 anos quando ela se casou. Isto não é verdade. Aisha disse que tanto quanto ela consegue se lembrar, seus pais sempre foram muçulmanos.
Relatou Aisha: (a esposa do profeta) Eu nunca me lembrava de meus pais acreditando em outra religião a não ser a religião verdadeira (Islã).
Se Aisha fosse mais velha, ela teria se lembrado da religião de seus pais antes de virarem muçulmanos. Agora alguém pode alegar que esses hadith são mentira. Os muçulmanos podem dizer o que quiserem, mas a verdade é clara como o dia para aqueles que têm olhos para ver.
Por que tantos muçulmanos devotos iriam fabricar falsos hadith sobre a idade de Aisha para fazer o profeta parecer um pedófilo? Estes hadith não podem ser negados.
É fácil dizer porque as pessoas atribuem falsos milagres a seu profeta. Os babistas acreditam que Báb começou a louvar a Deus assim que nasceu. Há um hadith assim sobre Maomé também. Os cristãos acreditam que o nascimento de Jesus Cristo foi milagroso e os judeus acreditam que Moisés abriu uma passagem pelo mar Vermelho. Os que creem em alguma religião adoram escutar milagres sobre seus profetas mesmo se eles não forem verdade, mas ninguém iria fabricar mentiram para retratar seu profeta como um homem vil. Se tais histórias são contatas em tão grande número, elas devem ser verdadeiras.
Controvérsias sobre a idade de Aisha
A maioria dos muçulmanos concorda que Aisha tinha apenas nove anos quando Maomé casou com ela e estabelecem o casamento infantil em sua lei. A maioria dos sites não dá explicações pela sua pouca idade e acusam os modernistas de mistificar a moralidade ocidental e negar a verdade.
O site islamonline.com explica: “deve ser notado que em regiões quentes é normal para uma menina atingir a maturidade em uma idade muito tenra” e argumenta que os casamentos de Maomé eram meramente alianças políticas com seus pais e tribos. Isto é conversa fiada! Maomé casou com Safiyah após ter decapitado seu pai, torturar seu marido até a morte e massacrar sua tribo inteira. Ele se casou com Juwariyah depois de assaltar seu povo, massacrar os homens e roubar suas posses, e pegar as mulheres e crianças como escravas. Ele pegou Rayana, a judia de 15 anos de Bani Quraiza, depois de massacrar todos os homens e meninos que atingiram a puberdade. Com quem ele queria fazer aliança? Que desculpa vergonhosa para defender um criminoso de guerra. O que Maomé fez foi repugnante, mas é ainda mais repugnante quando os apologistas muçulmanos tentam absolvê-lo de seus crimes com desculpas tão vergonhosas.
Quanto à Aisha, ela era a filha de Abu Bakr que era um amigo e o principal apoiador de Maomé. Então ele não precisava fazer sexo com a filha daquele tolo para incrementar a amizade com ele. Maomé era um líder de culto. Ele fez uma lavagem cerebral em Abu Bakr. Aquele bendito homem teria feito qualquer coisa para agradar Maomé. Quando você se submete a um líder de um culto, você submete sua inteligência e consciência.
Para entender o dinamismo desta relação entre os cultistas e seus líderes, eu convido você a ler meu livro PARA ENTENDER MAOMÉ. Apesar de toda essa evidência, alguns muçulmanos negam que seu profeta era um pedófilo. Isto não é porque eles ignoram. A pedofilia é lei em muitos países islâmicos. Eles querem é tirar o corpo fora.
Por um lado é bom que eles saibam que o que Maomé fez foi vergonhoso e não tentem defender, mas ao fazer isso, eles mentem. Eles são os verdadeiros hipócritas. Ao invés de trazer a razão à tona, escondem os fatos e pervertem a verdade. Os muçulmanos não tem vergonha. Eles são zumbis de neurônios mortos. Os cultos fazem isso com as pessoas.
Aqui temos alguns exemplos do tipo de argumentos que os muçulmanos apresentam para negar o óbvio:
- Argumento muçulmano: De acordo com uma tradição geralmente aceita, Aisha nasceu oito anos antes da Hégira, mas de acordo com outra narrativa em Bukhari (kitabu’l-tafseer) Aisha relatou ter dito que na época em que a surata Al-Qamar, o 54º capítulo do Alcorão foi revelado, ela era “uma menina jovem”.
- Argumento muçulmano: De acordo com um número de narrativas, Aisha acompanhava os muçulmanos nas batalhas de Badr e Uhud. Além do mais, existem evidências nos livros dos hadiths e livros históricos que ninguém abaixo da idade de 15 anos tinha permissão de participar da batalha de Uhud. Todos os meninos com menos de 15 anos foram deixados em casa. A participação de Aisha na batalha de Badr e Uhud claramente indica que ela não tinha nove ou dez anos na época. Afinal de contas, as mulheres costumavam acompanhar os homens no campo de batalha para ajudá-los, e não servir de fardo.
- Argumento muçulmano: De acordo com quase todos os historiadores, Asma, a irmã mais velha de Aisha era 10 anos mais velha que ela. Lê-se em Taqri’bu’l-tehzi’b, bem como em Al-bidayah wa’l-nihayah que Asma morreu 73 anos depois da Hégira, quando ela tinha 100 anos. Então ela tinha 27 ou 28 anos na época da Hégira e Aisha devia ter uns 17 ou 18 anos naquela época, que foi também a época de seu casamento.
- Argumento muçulmano: Al-Tabari em seu tratado da história islâmica, quando menciona Abu Bakr, relata que o mesmo tinha quatro filhos e todos quatro nasceram durante o Jahiliyyah, o período pré-islâmico. Obviamente que se Aisha nasceu no período pré-islâmico, ela não poderia ter menos de 14 anos um ano depois da Hégira – a época em que ela provavelmente se casou.
- Argumento muçulmano: De acordo com Ibn Hirsham, o historiador, Aisha aceitou o Islã um tempo antes de Umar ibn Khattab. Isso mostra que Aisha aceitou o Islã durante seu primeiro ano de surgimento. Então se a narrativa do casamento de Aisha aos sete anos é verdadeira, ela não deveria ter nascido durante o primeiro ano do Islã.
- Argumento muçulmano: Tabari também relata que na época Abu Bakr planejava imigrar para Habshaq (oito anos antes da Hégira), ele dirigiu a palavra a Mut’am – cujo filho estava comprometido com Aisha – e pediu a ele que levasse Aisha para sua casa como esposa de seu filho. Mut’am recusou, pois Abu Bakr havia abraçado o Islã e, como consequência, seu filho se divorciou de Aisha. Agora, se Aisha tinha apenas sete anos na época de seu casamento, ela não deveria existir na época em que seu pai Abu Bakr decidiu imigrar para Habshah. Com base neste relato, parece razoável assumir que Aisha, não apenas havia nascido oito anos antes da Hégira, como também já era uma moça bem preparada para o matrimônio.
- Argumento muçulmano: De acordo com uma narrativa relatada por Ahmad ibn Hanbal, depois da morte de Khadija, quando Khaulah veio até o profeta aconselhando-o a se casar de novo, o profeta indagou a ela quanto às escolhas que ela tinha em mente. Khaulah disse: “você pode se casar com uma virgem (bikr) ou uma mulher que já foi casada (thayyib)”. Quando o profeta perguntou quem era a virgem, khaulah propôs o nome de Aisha. Todos aqueles que conhecem a língua árabe sabem que a palavra “bikr” não é usada para meninas imaturas de nove anos. A palavra correta para isso é “Jariyah”. “Birk”, por outro lado, é usada para moças não casadas, e obviamente uma menina de nove anos não é uma moça.
- Argumento muçulmano: De acordo com Ibn Hajar, Fátima tinha cinco anos a mais que Aisha. Relata-se que Fátima nasceu quando Maomé tinha 35 anos. Assim, se esta informação estiver correta, Aisha não podia ter menos de 14 anos na época da Hégira, e 15 ou 16 na época do casamento.
- Na minha opinião, não era um costume árabe dar meninas em casamento em uma idade tão jovem quanto nove ou dez anos, nem o profeta casou com Aisha em uma idade tão jovem. As pessoas da Arábia não fizeram objeção a esse casamento porque nunca tinha acontecido da maneira descrita.
A 54º surata do alcorão foi revelada nove anos antes da Hégira. De acordo com essa tradição, Aisha não somente já havia nascido antes da tal surata como era uma jovem, não uma criança naquela época. Obviamente, se esta narrativa for verdade, é uma contradição com as narrativas de Hisham ibn ‘urwah. Eu não vejo nenhuma razão, depois dos comentários dos especialistas sobre as narrativas de Hisham ibn ‘urwah, para rejeitar esta narrativa como sendo mais exata.
Resposta: Por que deveríamos acreditar nesta narrativa e não naquelas detalhadas pela própria Aisha, descrevendo-se a si própria e as amigas brincando de boneca, e as escondendo quando Maomé entrava no quarto; ou suas memórias sobre brincar no balanço quando sua mãe a chamou e lavou seu rosto, e em seguida a entregou a Maomé? Ela revelou o quanto era ignorante em matéria de sexo quando Maomé começou a tocá-la e “deu uma surpresa” a ela. Estas coisas são mais prováveis de ser lembradas por uma criança do que quando uma surata particular foi revelada.
Resposta: Esta é uma desculpa fraca. Quando as batalhas de Badr e de Uhud aconteceram, Aisha tinha 10 ou 11 anos. Ela não foi para ser um soldado, como os meninos. Ela só foi para aquecer a cama de Maomé durante a noite. Os meninos com menos de 15 anos foram mandados de volta, mas isso não se aplicou a ela.
Resposta: Quando alguém envelhece, as pessoas não se preocupam muito com sua idade exata. É muito fácil dizer que ela tinha 100 anos quando na verdade ela podia ter 90. A diferença não é notável. As pessoas jovens sempre pensam que os idosos são muito mais velhos. Se o Hadith é autêntico, poderia ser um engano honesto. As pessoas não tinham certidão de nascimento. Asma não era uma pessoa importante e não ocorreu na cabeça de ninguém daquela época que 1300 anos depois isso seria objeto de controvérsias.
Resposta: As narrativas de Tabari não têm a distinção de serem conhecidas como Sahih (autênticas). A pessoa que narrou estava errada. Há muitos hadith narrados pela própria Aisha que têm mais peso. As pessoas se lembram de eventos importantes melhor do que aqueles que são insignificantes. A data de nascimento dos filhos de Abu Bakr não era um evento importante para que os muçulmanos se lembrassem dele. Mas os detalhes da vida de Maomé e seus casamentos eram importantes. Como se pode ler na história do noivado de Safiyah, até o tipo de comida que foi servido está relatado.
Resposta: Os apologistas falham em dar as referências e esses hadiths que eles citam. Neste caso, é um erro. Para entender e aceitar uma religião, uma pessoa precisa pelo menos ser inteligente o suficiente para tomar tal decisão. Isto ocorre aos 15. Mas sejamos generosos e digamos que essa idade é 12. Se Aisha aceitou o Islã durante o primeiro ano da religião, então ela tinha 26 anos quando o Maomé se casou com ela (12+14). Quer dizer então que Aisha com 26 anos brincava de bonecas?
Resposta: Era tradição árabe comprometer uma menina em casamento mesmo se ela fosse um bebê. Esta tradição ainda acontece em muitos países islâmicos. Então não é uma prova de que Aisha era adulta.
Resposta: Esta explicação está incorreta. Birk significa virgem, e virgindade não especifica idade. De fato, Aisha foi a segunda esposa de Maomé (depois de Khadija), mas Maomé evitou consumar o matrimônio com ela por três anos por ela ser muito jovem e Abu Bakr pediu a ele que esperasse. Então ele casou com Sauda bint Zamah, a quem ele maltratou por ela não ser bonita.
Resposta: É lógico que essa informação não está correta. Se Aisha tinha cinco anos a menos que Fátima, e Fátima nasceu quando Maomé tinha 35 anos, então Aisha devia ser 30 anos mais nova que Maomé. Então na época de seu casamento, ela devia ter uns 24 anos.
Isto não está correto, pelas razões explicadas acima e porque contradiz os Hadiths que os apologistas citaram sobre a idade de Asma, que de acordo com a fonte, era 10 anos mais velha que Aisha e morreu 73 anos depois da Hégira. Neste marco do tempo (Hégira), ela devia ter 100 -73, ou seja, 27 anos. Mas de acordo com esta tradição (hadith) ela tinha 34. A verdade é que ela tinha 17. Os dois Hadiths apresentados pelos mesmos apologistas se contradizem um ao outro porque estão ambos errados.
Isso só serve para mostrar que naqueles dias os números não importavam. É mais provável que as pessoas estivessem erradas sobre as datas dos eventos. Os relatos sobre a tenra idade de Aisha são consistentes com as histórias de sua infância brincando de bonecas, suas amigas escondendo as bonecas quando o Maomé entrava no quarto, o profeta brincando com ela, sua ignorância sobre sexo e sua “surpresa” quando o Maomé veio até ela. Tudo isso confirma que ela era uma menininha.
É responsabilidade daqueles que creem que casar com menininhas era uma norma aceitável da cultura árabe providenciar pelo menos alguns exemplos para sustentar o ponto de vista. Eu ainda não fui capaz de achar circunstâncias nos livros da história árabe onde uma menina tão nova fosse dada em casamento. A menos que tais exemplos sejam dados, nós não temos suporte para crer que era realmente uma norma aceitável.
Não poderia ter dito melhor. Casar com criança não era parte de uma cultura de nenhuma nação, mas é contrária à natureza humana. Homens psicologicamente saudáveis não acham crianças pequenas atraentes. Maomé não era psicologicamente saudável. Ele era um pedófilo. Ele foi uma vítima de abuso infantil. Para entendê-lo e o que se passava em sua mente doentia, por favor, leia meu livro (UNDERSTANDING MUHAMMAD.
Como ele se safou dessa? Ele dizia que era profeta e como tal, colocou a si mesmo acima do escrutínio dos mortais. Quem ousava questionar Alá e seu mensageiro? Ele tinha controle sobre a vida e a morte das pessoas em Medina. Ele agiu bem como outros líderes de culto, tais como Jim Jones em seu Jonestown, que dormia com qualquer mulher que agradasse, e como David Korsh em seu complexo, que fazia sexo como todas as mulheres e até com as filhas adolescentes de seus seguidores enquanto os proibia de tocar as próprias esposas. Pessoas que são presas dos cultistas fazem coisas estúpidas. Elas matam, como os seguidores de Charles Manson, Shoko Asahara e Maomé; elas podem cometer suicídio como os seguidores de Jim Jones, David Koresh ou os da seita Entrada para o Céu. O Islã é um culto e Maomé foi um líder de culto. Eu expliquei isto de maneira bem extensiva no meu livro.
Resposta: Pode até não ter sido uma tradição, mas desde que o Maomé deu o exemplo todo pedófilo muçulmano justifica e valida o ato de pegar criancinhas para ser noiva e os pais ignorantes, que são geralmente pobres, deixam suas meninas serem estupradas pela ganância de dinheiro.