Por Israel C. S. Rocha.
Percebemos o mundo estritamente por meio de nossos sentidos e dos diversos aparatos tecnológicos que criamos para tentar entender os profundos mistérios do Universo. Mas, mesmo com o mais fino instrumento não se pode a tudo perceber, para muitas coisas somos completamente cegos, como o éramos em relação às ondas gravitacionais até dias atrás.
O mundo espiritual é um bom exemplo do que é intocável e intangível pelos sentidos naturais e instrumentos científicos e, até que a verdade nos seja revelada pelo Espírito Santo, somos espiritualmente cegos vagantes pelas densas trevas deste mundo. Cegos pela nossa luxúria, cegos pela nossa ganância, pelo egoísmo, cegos pelo pecado, cegos pela nossa própria e enganosa sabedoria.
Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. (Provérbios 3:5)
As verdades espirituais não-reveladas, nos são tão invisíveis quanto um átomo a olho nu e tão intangíveis ao entendimento quanto uma enciclopédia o é para uma ameba. Assim, como podemos discernir e julgar a existência de Deus baseados no que podemos "ver" e alicerçados em nossa própria "sabedoria"? Como afirmar Sua inexistência se a "distância evolutiva" neste caso excederia infinitamente a que nos separa do mais ínfimo protozoário. No mínimo, isto é uma arrogância incompatível com a imparcialidade que deveria ser inerente à Ciência.
Mas, cegos pela arrogância da pretensão de terem alcançado o nirvana do autoconhecimento e científico, julgam-se capazes de discernir a tudo e a todos, porém:
o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. (1 Coríntios 2:14)
Cegos pela vaidade que jamais lhes permite cogitar a possibilidade de estarem errados. Cegos cuja sabedoria e inteligência foram aniquiladas.
Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus. Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, E aniquilarei a inteligência dos inteligentes. (1 Coríntios 1:18-19)
Cegos que a outros tentam cegar doutrinando-os nas escolas, nas faculdades, nos hospitais dizendo: "não há Deus!" Ora sempre há um deus, o deus do ateu é o próprio entendimento ou a "deusa da sabedoria". Cegos que a outros cegam desconstruindo os padrões judaico-cristão e empurrando tudo aquilo que apetece a seu deus iluminista:
- Homossexualidade,
- transexualidade,
- thelema,
- pedofilia,
- bestialidade,
- incesto...
E demais tsunamis que varrem o mundo. Eles "são cegos condutores de cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova. (Mateus 15:14b)". Há um homossexual no Brasil e ex-BBB que defende o ensino do islã nas escolas, simplesmente pela desconstrução do cristianismo. O mesmo islã que irá matar os homossexuais concomitantemente aos cristãos, judeus e a todos aqueles que não sigam à Sharia. Guia de cegos!
Quão triste lhes será o dia da volta do Senhor quando toda a chacota e zombaria tornarem-se lágrimas e dor. Quando a ilusão do controle e o entendimento lhes forem tirados pela confusão e "loucura" do evangelho materializados na retumbante e gloriosa vinda do Senhor Jesus, no Juízo Final e na condenação eterna.
Porque está escrito: Como eu vivo, diz o Senhor, que todo o joelho se dobrará a mim, E toda a língua confessará a Deus. (Romanos 14:11)
Todos um dia já fomos cegos, não que hoje vejamos a tudo com clareza. Conseguimos ver estritamente àquilo que o Espírito Santo revela e nos faz discernir, o mesmo Espírito que "testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus (Romanos 8:16b)".
Somos todos como o homem curado por Jesus.
passando Jesus, viu um homem cego de nascença. (João 9:1)
Cegos até sermos curados. Incapazes de discernir e alicerçados em nosso próprio e ofuscado entendimento, até a Verdade ser revelada. Porém, não há cego que não possa ver a luz de Deus, Jesus Cristo, revelada pelo Espírito Santo, ao abrir mão da arrogância da própria sabedoria e voltando-se ao Criador.
Reconhecendo suas limitações, confessando seus pecados e enxergando Jesus Cristo como o Salvador pessoal, o único mediador entre nós e Deus, o justo advogado que nos defenderá no implacável Juízo e o único que nos pode livrar do que merecemos: o Inferno e a condenação eterna.
Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus. (Mateus 10:32)
Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. (João 3:18-20)