Por Israel C. S. Rocha
No artigo Pirâmide de Mentiras, Jeremy James apresentou algumas heresias que, pela falta de vigilância e conhecimento da Palavra, tornaram-se doutrina dominante nas igrejas. Neste estudo, trago outras questões heréticas que a igreja herdou do paganismo romano. Cumpre-se a palavra de Deus revelada no livro de Timóteo:
Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios. (1 Timóteo 4.1)
Parte I - Obelisco
Os primeiros obeliscos eram conhecidos como pedras "benben”. Elas eram talhadas e cortadas asperamente e suas pontas eram na forma piramidal, o que distingue os obeliscos de outras colunas monumentais. O espírito do deus sol, Rá, supostamente entrava nas pedras em certos períodos, e nessas ocasiões sacrifícios humanos eram oferecidos a ele. As vítimas eram, provavelmente, prisioneiros de guerra, estrangeiros e, na falta destes, a própria população nativa escolhida pelos sacerdotes.
Vários reis erigiram obeliscos em honra de Rá. A cidade de Roma é a que abriga a maior quantidade de obeliscos no mundo. O autor romano Plínio escreveu que os reis de Roma “entraram numa espécie de competição na formação de blocos de pedra alongada, conhecidas como obeliscos, e as consagraram à divindade do Sol”.
Em seu livro Morals and Dogma, o influente maçom do rito escocês Albert Pike diz:
O homem descendeu das elementares Forças ou Titans [Elohim], quem se alimentou do corpo da Deidade panteísta criando o Universo pelo seu auto-sacrifício, comemora em observância sacramental essa paixão misteriosa; e enquanto compartindo da carne crua da vítima, parece a ser revigorado por uma nova dose da fonte da vida universal, para receber uma nova promessa de existência regenerada.A morte é o antecedente inseparável da vida; a semente morre para produzir a planta, e a terra em si é dividida em pedaços e morre com o nascimento de Dionusos. Daí a importância da imagem do pênis (phallus), ou de seu substituto inofensivo, o obelisco, erguido como um emblema da ressurreição pelo túmulo da Deidade enterrada em Lerna ou em Sais. (Albert Pike, Morals and Dogma, p. 393, 1872).
O maior obelisco no mundo é o monumento a Washington, na capital norte-americana e foi criado pela maçonaria em homenagem ao primeiro presidente dos EUA. O túmulo de todo maçom é constituído de obeliscos.
A adoração ao seus Sol sempre foi um artifício usado por Lúcifer para desviar a humanidade do verdadeiro Deus - YWHW (JEOVÁ). O povo de Israel construiu obeliscos (descritos na Bíblia como colunas) para adoração a Baal, o deus Sol.
No capítulo 10 de 2 Reis, Deus ordena a Jeú a destruição de todos as colunas de Baal (obeliscos):
Também quebraram a coluna de Baal, e derrubaram a casa de Baal, fazendo dela uma latrina, como é até o dia de hoje.(2 Reis 10:27 - João Ferreira de Almeida Atualizada)
Deus mostrou a Ezequiel as abominações que estes adoradores do Sol faziam dentro do Templo do Senhor:
E levou-me para o átrio interior da casa do Senhor, e eis que estavam à entrada do templo do Senhor, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o templo do Senhor, e com os rostos para o oriente; e eles, virados para o oriente adoravam o sol.Então me disse: Vês isto, filho do homem? Há porventura coisa mais leviana para a casa de Judá, do que tais abominações, que fazem aqui? (Ezequiel 8:16,17a)
A adoração ao deus Sol era feita dentro do Templo, o que constituía uma abominação aos olhos de Deus e a história se repete em nossos dias, com obeliscos como parte da arquitetura de vários templos evangélicos, católicos, mórmons... e, claro, a maçonaria impregnada nos altos cargos eclesiásticos (tema para outro artigo). Tal fato pode ser comprovado pela simples observação de alguns templos, como exemplificado a seguir:
Obelisco Laterano – Roma.
Perceba que no cume do Obelisco
sempre existe uma forma de pirâmide.
Igreja Batista
Vaticano, obelisco da Praça São Pedro.
Igreja Mórmon
Vaticano, obelisco da Praça São Pedro.
Roma, obelisco - Igreja Santa Maria Maggiore.
Igreja Metodista de Londrina - Brasil.
Basílica de São Pedro.
A Praça São Pedro possui o maior círculo solar da Terra e o obelisco ao centro, representando, respectivamente, o útero (ou vagina) e o falo. Observe que o círculo é dividido em 8 setores.
No satanismo, o órgão sexual feminino é representado por um círculo. Os satanistas acreditam que uma pessoa precisa passar por oito etapas para se tornar plenamente iluminada espiritualmente. A oitava e última etapa é o ato sexual. Apenas uma enorme coincidência os 8 setores, o falo e o círculo? Será? Ou realmente os adoradores de Baal se infiltraram tal como fizeram no Templo do Senhor, conforme relevado a Ezequiel.
CONCLUSÃO
O obelisco é um símbolo fálico pagão criado para culto pelos adoradores do falso deus sol. Era abominável aos olhos de Deus tal adoração dentro do Templo, como também o é, nos dias de hoje, ter tal simbologia e culto pagão dentro dos templos dito cristãos.
Fontes: Fórum Anti NOM e Portal Adventistas Bereanos
Parte II - O Domingo
O Domingo foi instituído pelo imperador romano Constantino em 7 de março de 321 d.C, como o Dia do Sol (Sunday), dia pagão que já era observado a longo tempo no primeiro dia da semana. A Igreja Católica aderiu oficialmente o domingo, como dia do Senhor, em 364 d.C, através do Concílio de Laodicéia, abolindo o Sábado, que alegavam ser de observância restrita aos judeus. (Wikipedia).
No artigo denominado 'Domingo', da Enciclopédia Britânica podemos ler claramente que:
O mais antigo reconhecimento da observância do domingo como uma obrigação legal é uma constituição de Constantino, de 321 d.C., decretando que todas as cortes de justiça, habitantes de cidades e oficinas repousassem no venerabili die Solis, exceção feita apenas àqueles que estivesses ocupados em trabalho de agricultura. (Enciclopédia Britânica, 11ª Edição).
No artigo denominado 'Domingo', da Enciclopédia Americana consta que:
Constantino, o Grande, fez uma lei para todo o império (321 d.C.), instituindo que o Domingo fosse observado como dia de repouso em todas as cidades e vilas; mas, permitindo que os camponeses prosseguissem em seus trabalhos. (Enciclopédia Americana).
A ideia de transpor a solenidade do Sábado para o Domingo, era estranha ao cristianismo primitivo. Tratou-se de um ecletismo político de Constantino para agradar tanto a cristãos como a pagãos adoradores do sol. (A Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Vol. IX, pág. 232).
Constantino promoveu a união do paganismo com o cristianismo. No Concílio de Laodicéia de forma oficial e sem nenhuma intervenção divina, o Poder Papal mudou o dia de guarda, o Sábado para o Domingo:
Os cristãos não devem judaizar, ou estar ociosos no Sábado, mas trabalharão nesse dia; o Dia do Senhor (Domingo), entretanto, o honrarão especialmente; e como Cristãos não devem se possível fazer qualquer trabalho nele. Se, porém, forem achados judaizando, serão separados de Cristo”. (Cânon 29, do Concílio de Laodicéia, em 364 d.C.).
E O 4º MANDAMENTO MUDADO PARA O DOMINGO?
O frei Mauro, em seu livro 'Bíblia: Perguntas que o povo faz', esclarece:
A Bíblia fala em guardar o Sábado como o dia do Senhor; a Igreja manda observar o Domingo. O importante é a observância do dia do Senhor.A palavra 'Domingo' como designativo do dia do Senhor (dies domini) foi usada na Igreja pela primeira vez por são Justino. (Bíblia: Perguntas que o povo faz, Pág. 65)
Em seu livro “A Fé de Nossos Pais, 1892, pág. 89, o Cardeal Gibbon afirma:
Podereis ler a Bíblia de Gênesis ao Apocalipse, e não encontrareis uma única linha que autorize a santificação do Domingo. As Escrituras ordenam a observância religiosa do Sábado.
CATECISMO DA CONVERSÃO
No livro "Perguntas e respostas", de Peter Giereaman, 1948, página 50, lemos:
- Porque observamos o Domingo e não o Sábado?
R: Porque a Igreja Católica transferiu a solenidade de Sábado para Domingo.
A Igreja Católica após trocar o dia de descanso do Sábado dos Judeus, ou o sétimo dia da semana, para o primeiro dia, fez o terceiro mandamento e se refere ao Domingo como o sagrado Dia do Senhor. (Enciclopédia Católica, Volume 4, página 153).
Karl Keating, um dos mais famosos autores Católicos, escreveu em seu livro "CATOLICISMO e FUNDAMENTALISMO", 1988, página 38:
...os fundamentalistas se reúnem para adorar no Domingo. No entanto ainda não existe evidências na Bíblia que a adoração conjunta deveria ser aos Domingos. O Sábado judeu, dia de descanso, era, naturalmente no Sábado. Foi a Igreja Católica que decidiu que o Domingo deveria ser o dia de adoração para os cristãos, em honra da ressurreição.
No livro "CATECISMO CONTROVERSO", pág. 60, encontramos:
- Quando os protestantes profanam o trabalho no Sábado, ou no sétimo dia da semana, eles estão seguindo as escrituras como única regra de fé?
R: Pelo contrário, eles têm apenas a autoridade da tradição para está prática. Ao profanar o Sábado, eles violam um dos mandamentos de Deus, que em seus princípios nunca foi revogado: “Lembra-te do dia de Sábado para o santificar”.
O Documento católico denominado “CANONE E TRADIÇÃO", pág. 263, relata que:
A autoridade da Igreja não poderia estar presa à autoridade das Escrituras, porque a Igreja havia mudado o Sábado para o Domingo, não por comando de Cristo, mas por sua própria autoridade.
União Ecumênica Dominical
O Domingo no cristianismo é tido como o dia do Senhor pela Igreja Católica (que o criou), igrejas evangélicas e Espíritas. O Ecumenismo (ou união) já é uma realidade entre todas as religiões, até não cristãs. Por meio do papa João Paulo II, o ecumenismo se tornou realidade; e breve virá a Lei Dominical que será Símbolo e Sinal da união de todas as religiões para a “paz mundial”.
A carta apostólica “Dies Domini”, do Papa João Paulo II, datada de 31 de maio de 1998, comprova a intenção de instituir legalmente a observância dominical:
(27) De facto, uma perspicaz intuição pastoral sugeriu à Igreja de cristianizar, aplicando-a ao domingo, a conotação de dia do sol, expressão esta com que os romanos denominavam este dia e que ainda aparece em algumas línguas contemporâneas, (29) subtraindo os fiéis às seduções de cultos que divinizavam o sol e orientando a celebração deste dia para Cristo...".(67) Por isso, é natural que os cristãos se esforcem para que, também nas circunstâncias específicas do nosso tempo, a legislação civil tenha em conta o seu dever de santificar o domingo. (Dies Domini, João Paulo II, 31 de maio de 1998 - Carta Apostólica).
CONCLUSÃO
Domingo é um dia pagão dedicado ao falso deus sol, 'cristianizado' por Constantino para popularizar o cristianismo entre os pagãos e tal heresia é mantida pela Igreja Católica e aceita pela igrejas evangélicas.
Fonte: Portal Adventistas Bereanos.